Foi divulgado o resultado das primeiras análises laboratoriais do sangue dos dois sobreviventes e de uma das vítimas que comeram um bolo suspeito em Torres, no litoral norte, na segunda-feira (23). O exame foi feito pelo próprio Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, onde seguem internados Zeli Teresinha da Silva dos Anjos, de 61 anos, que fez a sobremesa para a confraternização, e o filho de 10 anos de Tatiana Denize Silva dos Anjos, 43, uma das três mulheres que morreram após ingerirem o doce no começo desta semana.
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Os resultados indicaram a presença de arsênio no sangue de ambos, bem como de Neuza Denize Silva dos Anjos, 63, irmã de Zeli e mãe de Tatiana. A informação é do G1. A substância é extremamente tóxica e pode levar à morte. Conforme a Universidade de São Paulo (USP), produz efeitos nos sistemas respiratório, cardiovascular, nervoso e hematopoiético.
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Os sobreviventes estão “clinicamente estáveis”, conforme boletim divulgado nesta sexta-feira (27) pela casa de saúde.
O delegado Marcos Veloso revelou anteriormente à reportagem que Zeli foi a única a comer duas fatias do bolo. A maior concentração do veneno foi encontrado no sangue dela. A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses: envenenamento ou intoxicação alimentar.
Além de Tatiana e Neusa, a professora aposentada Maida Berenice Flores Silva, 58, morreu após comer a sobremesa. As três foram sepultadas no Cemitério São Vicente, em Canoas.
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