Após quase três meses foragido, o principal suspeito de assassinar o próprio tio e incendiar a residência onde ele vivia com a mãe, em Novo Hamburgo, foi capturado pela Brigada Militar durante uma abordagem de rotina. A prisão ocorreu na quarta-feira (11), em Estância Velha.
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Os policiais avistaram dois homens caminhando pela Rua João Lourenço, no bairro Rincão dos Ilhéus, e decidiram realizar a abordagem. Um deles apresentou documentos e não tinha pendências com a Justiça. Já o segundo indivíduo afirmou não estar portando documentos e forneceu um nome falso.
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Após perceber que não conseguiria ludibriar os policiais, ele revelou sua verdadeira identidade e confessou que estava na condição de foragido. O homem declarou ainda que estava internado em uma comunidade terapêutica no município de Portão.
Wilhan Felipe Zilli, que no próximo dia 25 completa 34 anos, é investigado pela morte do tio, de Antônio Carlos de Mello, de 47 anos, ocorrida em 16 de setembro, no bairro Operário, em Novo Hamburgo. Inicialmente, acreditava-se que Mello havia morrido em decorrência de um incêndio que consumiu toda a casa. Contudo, imagens de câmeras de segurança mudaram o rumo da investigação.
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Investigação e ordem de prisão
Imagens obtidas pela Polícia Civil mostraram Zilli deixando o imóvel do tio minutos antes de as chamas começarem. Em uma das gravações, ele aparece carregando um objeto coberto por panos e, em outro momento, usando boné e mochila. A televisão da casa sumiu. Essas evidências, aliadas ao histórico criminal do suspeito e ao descumprimento de medidas judiciais em outro caso, levaram o juiz Ricardo Carneiro Duarte, da 2ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, a decretar sua prisão preventiva.
Segundo a decisão judicial, a soltura do investigado representaria um risco à ordem pública. “Um fato como o presente exige do Estado uma resposta imediata para acautelar e apaziguar a ordem pública”, destacou o magistrado no despacho.
A reportagem não localizou a defesa de Wilhan Felipe Zilli. O espaço segue aberto para manifestação.
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