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OPERAÇÕES

Sete toneladas de carne são apreendidos e podem estar ligadas a esquema criminoso comandado de dentro de presídio

Facção movimentou mais de R$ 32 milhões desde 2023; mais de R$ 700 mil também foram apreendidos pela polícia

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Publicado em: 26/11/2024 às 18h:40 Última atualização: 26/11/2024 às 18h:41
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Pelo menos 28 pessoas foram presas nesta terça-feira (26) por envolvimento em um esquema comandado por uma facção de dentro do Presídio Regional de Pelotas (PRP), no Rio Grande do Sul. A facção chegou a movimentar mais de R$ 32 milhões somente desde 2023, conforme o Ministério Público do Estado (MPRS).

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Operações Caixa-Forte II e El Patron visam desmantelar esquema de facção que atua dentro de presídio do RS | abc+



Operações Caixa-Forte II e El Patron visam desmantelar esquema de facção que atua dentro de presídio do RS

Foto: MPRS

As prisões aconteceram após serem deflagradas as operações Caixa-Forte II e El Patron, na última sexta-feira (22), para desarticular o esquema. São 18 prisões preventivas e 10 em flagrante, feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRS. 

Além delas, foram localizados 11 dos 28 veículos que são alvo de busca e 12 armas. Ainda, mais de R$ 700 mil foram apreendidos, assim como cerca de sete toneladas de carne, ou bloqueados.

Até esta terça-feira (26), também foram localizados 11 dos 28 veículos que são alvo de busca | abc+



Até esta terça-feira (26), também foram localizados 11 dos 28 veículos que são alvo de busca

Foto: MPRS

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Operações

A Operação Caixa-Forte II tem o objetivo de conter o tráfico de drogas, assim como o ingresso de celulares no PRP e em casas prisionais de Charqueadas e Bagé, além de atacar a venda de substâncias ilícitas na região sul do RS.

Já a El Patron visa atacar a parte financeira da organização criminosa, desmantelando o esquema de agiotagem da facção, que possui juros abusivos, chegando a 280%. A facção também usa jogos de azar, rifas e lavagem de capitais.

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Foram bloqueadas 1,3 mil contas bancárias, além do sequestro judicial de quatro imóveis e dez empresas no RS e em Santa Catarina. Dentre eles, estão açougues, frigoríficos e imobiliárias.

“Essa organização criminosa, de dentro do Presídio Regional de Pelotas, movimentava valores expressivos, lavava dinheiro nas carnes mediante três açougues e um frigorífico, movimentando e ocultando milhões de reais”, explicou o coordenador do Gaeco – região Sul Rogério Meirelles Caldas.

O promotor de Justiça foi o responsável pela investigação de cerca de um ano, que iniciou em dezembro de 2023.

Investigação continua

A investigação continua e, conforme o MPRS, o Gaeco continua analisando documentos, buscando pelos veículos que faltam e interrogando suspeitos. No total, são 118 investigados e, deles, 27 são apenados, dos quais oito foram transferidos do PRP.

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