Quase 24 horas depois da confirmação da morte, o corpo do segundo policial militar baleado pelo atirador em Novo Hamburgo começou a ser velado. Familiares e amigos de Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, se despedem dele nesta sexta-feira (25) em Canoas.
Conforme a Funerária Daniel, o velório, estava previsto para às 10 horas, mas só começou por volta das 13 horas.
A despedida, restrita a familiares e amigos, ocorre na Capela 6 do Cemitério São Vicente, que fica na Avenida Santos Ferreira, 3721, no bairro Estância Velha. A cerimônia de sepultamento está prevista para as 17 horas no mesmo local.
Chegada do corpo do segundo PM morto por atirador de Novo Hamburgo atrasa e velório começa mais tarde pic.twitter.com/mmKHQoLqaL
— Jornal NH (@jornalnh) October 25, 2024
Por volta das 13h10, o carro fúnebre chegou escoltado por agentes da Rocam (Programa Policiamento com Motocicletas da Brigada Militar). O início do velório atrasou, pois o corpo de Volz só foi liberado pelo Departamento Médico-Legal nesta manhã.
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Volz foi baleado por Edson Fernando Crippa, 45, quando tentava socorrer vítimas do atirador, entre elas o colega de farda e amigo, Everton Raniere Kirsch Júnior, 31, que morreu durante o ataque a tiros no bairro Ouro Branco.
Foi durante o velório do soldado Kirsch na manhã desta quinta, que o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Cláudio dos Santos Feoli anunciou que a morte cerebral do soldado Volz estava sendo investigada. O óbito foi confirmado e anunciado pela BM horas mais tarde. Ele estava internado no Hospital Municipal.
Ao todo, 12 pessoas foram baleadas por Edson. O pai dele, Eugênio Crippa, 74, e o irmão, Everton Luciano Crippa, 47, também morreram. O atirador foi encontrado morto dentro da casa da família após 9 horas da ocorrência que teve intensa troca de tiros e assustou moradores da cidade.
Um policial militar de 26 anos ainda segue internado em estado grave no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. O guarda municipal que também foi baleado por Edson segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed e seu quadro de saúde é considerado estável.
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A mãe do atirador, Cléris Crippa, 69, e a cunhada dele, Priscila Martins, 41, também foram atingidas e estão na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo. Ambas seguem estáveis.
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