O caso da falsa médica veterinária que atuava no abrigo de animais resgatados na enchente em Novo Hamburgo tem um novo capítulo. Os conselhos regionais de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul e do Paraná confirmaram à reportagem do Grupo Sinos, no final da manhã desta quarta-feira (26), que a mulher detida na noite de terça-feira (25) não possui registro profissional ativo ou inativo. O registro profissional é indispensável para que qualquer pessoa graduada na área possa atuar no ramo.
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A falsa médica veterinária, contratada em processo emergencial pela Prefeitura de Novo Hamburgo há um mês, se dizia uma profissional credenciada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Paraná, mas o órgão não encontrou nenhum registro da mulher no banco de dados. Um documento apresentado pela mulher à Brigada Militar constava um número de registro do CRMV/PR, mas o número é falso.
Para poder atuar em território gaúcho, a mulher deveria ter o registro profissional no Estado. Por isso, o Grupo Sinos consultou também o Conselho de Medicina Veterinária do RS. O órgão afirmou que não encontrou nenhum dado da referida pessoa que indique ser uma profissional veterinária. “Ela não tem nenhum registro no conselho. Puxamos pela plataforma federal, ou seja, ela não tem registro em nenhum CRMV do País”, afirma a instituição.
Mulher que se passava por veterinária trabalha com marketing em Novo Hamburgo
A falsa médica veterinária foi detida por volta das 19 horas de terça-feira no abrigo para animais resgatados durante a enchente que funciona no antigo hotel da Fenac. A farsa foi descoberta por voluntários, que denunciaram o caso à Brigada Militar.
Ela foi detida logo após chegar ao abrigo para cumprir o plantão noturno. Durante o dia a mulher trabalha como analista de marketing em uma empresa de Novo Hamburgo. A mulher também tem relação com a produção cultural.
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