A Justiça condenou um homem de 47 anos que abusou sexualmente da filha adotiva por aproximadamente três anos em Nova Petrópolis. O acusado, que está preso desde abril deste ano, foi sentenciado a 33 anos e 9 meses de reclusão por estupro de vulnerável. Além da condenação à prisão, o homem também deverá pagar uma indenização de R$ 280 mil por danos morais à menina.
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A decisão foi proferida pelo juiz Franklin de Oliveira Netto na última semana, no dia 5. Este mesmo magistrado, ao analisar o pedido de prisão formulado pela Polícia Civil, foi quem apontou que a menina, que foi abusada dos 10 aos 13 anos, foi transformada em “escrava sexual” pelo pai adotivo.
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Ao mandar prender o homem em abril passado, Netto se mostrou consternado com o caso. “Não bastassem as negligências às quais a vítima foi submetida na família biológica, que culminaram na sua colocação à adoção, agora vem à tona a factível situação de estupro, na qual teria servido de verdadeira escrava sexual do próprio pai”, escreveu.
Menina tentou tirar a própria vida por não suportar abusos
O Conselho Tutelar acompanhou o caso, tendo emitido diversos relatórios alertando sobre os abusos narrados pela adolescente às autoridades. Em um destes documentos, o órgão referiu que a vítima revelou ideal suicida por não suportar os ataques do pai adotivo, tendo, inclusive, cortado os próprios braços.
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Os abusos chegaram ao conhecimento do Conselho Tutelar e das autoridades através da escola, após denúncia feita por um colega a quem a menina contou sobre o que passava em casa.
Onde procurar ajuda?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas por dia.
O CVV tem cerca de 3 mil voluntários e atende aproximadamente 8 mil ligações por dia.
Telefone do CVV: 188
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