Quatro homens foram presos pela Brigada Militar, na noite de sábado (24), após tentarem invadir uma joalheria da Rua Bento Gonçalves, no Centro de Novo Hamburgo, abrindo um buraco na parede da sala comercial ao lado.
Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
Os homens que fingiram ser um grupo de pedreiros para cometer o crime sem levantarem suspeitas foram conduzidos para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo, mas apenas um deles permaneceu preso. Ele estava na condição de foragido, desde 2022, e foi autuado por receptação e adulteração de veículo, já que estava em uma Kombi furtada, que circulava com placas clonadas. O veículo foi furtado em junho do ano passado, na Rua Vinte e Cinco de Julho, no bairro Rio Branco.
Os outros três suspeitos, inclusive um homem de São Paulo ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), foram soltos logo após o registro da ocorrência. Conforme o delegado Eduardo Augusto de Moraes Hartz, chefe da 3ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), os três homens soltos aparecem como suspeitos no boletim de ocorrência e serão investigados pela 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo.
Falsos pedreiros iniciaram a “obra” cedo
O crime aconteceu no último sábado. Para cometer o crime, os quatro homens invadiram uma sala comercial ao lado da joalheria e simularam a realização de uma obra para não levantar suspeitas. A referida sala comercial está para alugar.
Foto: Divulgação
Segundo testemunhas, os quatro homens chegaram por volta das 13 horas, com malas carregadas de ferramentas. Logo em seguida, os vizinhos ouviram bateção de obra no local, mas não desconfiaram. Entretanto, uma testemunha achou suspeita a atitude dos “trabalhadores”, que seguiam com a suposta obra até tarde da noite, e acionou a Brigada Militar.
Por volta das 22 horas, a Brigada Militar foi avisada e quando foi verificar a situação, flagrou os bandidos fugindo na Kombi. Eles foram abordados pelos policiais a menos de 100 metros do local, próximo à esquina com a Rua Marcílio Dias. Depois, os policiais foram até a sala comercial onde supostamente acontecia a obra e se depararam com o buraco aberto na parede que daria acesso à joalheria.
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