Uma quadrilha especializada em roubar cargas de cigarro recebia informações privilegiadas sobre o esquema de segurança e rotas dos veículos. A responsável por repassar os dados era a irmã do líder dos criminosos, que trabalhou por anos no grupo de gerenciamento de risco das empresas, vítimas dos assaltantes.
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Segundo a Polícia Civil, a mulher, que não teve a identidade divulgada, desempenhava papel central na organização, gerenciando pagamentos e controlando os bens adquiridos por meio do dinheiro propiciado pelas vendas dos produtos. A irmã do líder também era a responsável por fornecer os veículos utilizados nos crimes.
Outros participantes dos roubos foram igualmente identificados e 10 pessoas foram presas até a manhã desta quarta-feira (15). As prisões acontecem nas cidades de São Leopoldo, Cachoeirinha e Viamão.
A Polícia ainda verificou que o grupo criminoso utilizava diversas formas de ocultação de bens, adquirindo veículos, imóveis no nome de terceiros. Cada membro recebia pela participação no roubo.
Conforme a Polícia Civil, foram ao menos 17 roubos apenas no ano de 2023. A Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas descobriu que o grupo aproveitava o ganho real nos assaltos para ter uma rápida capitalização, possibilitando a compra de armas. O dinheiro era usado ainda para a disputa de pontos de drogas.
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