LEVANTAMENTO
RS registra menor número de crimes contra a vida
Principais municípios da região do Grupo Sinos seguiram tendência
Última atualização: 12/01/2024 09:41
O governador Eduardo Leite e os titulares das secretarias da Segurança Pública, Sandro Caron, e de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, anunciaram, na quinta-feira (11), os indicadores criminais referentes a 2023, que apontam queda nos homicídios, latrocínios e feminicídios. O governador declarou que pela primeira vez, desde 2010, o Rio Grande do Sul encerrou o ano com menos de 2 mil crimes violentos letais intencionais (CVLI). Foram 1.981 CVLI, uma queda de 6,3% em comparação a 2022.
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Nos municípios da região, o demonstrativo anual aponta os seguintes índices CVLI: em Canoas, município com os números mais elevados, foram 84 casos em 2022 e 81 em 2023. Em São Leopoldo, houve redução de 32 para 29 casos. Já em Novo Hamburgo em 2022 o registro foi de 35 mortes violentas e, em 2023, 33. Em Gramado, foram sete mortes violentas em 2022 e quatro em 2023.
Em todo RS, em dezembro, os homicídios tiveram queda de 15,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na capital a redução foi mais expressiva, 33,3%. No acumulado de 2023, o Estado teve uma queda de 7% nos homicídios, e a capital, de 23,7%.
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Nos dados apresentados pelo governo do Estado, os latrocínios despencaram 80% em dezembro, passando de cinco casos em 2022 para um em 2023. Com essa queda, o crime manteve a redução que vinha apresentando no acumulado do ano, diminuindo 24,5% no ano - o menor número da série histórica.
"Não tem como eleger um único fator para a redução dos crimes", declarou Leite. Mas o governador destacou a integração das forças policiais e a reposição do efetivo, com 1.574 novos agentes. Falou ainda do investimento de R$ 140 milhões e de 418 novas viaturas.
"Desde 2010, tivemos cada governo entregando para o seu sucessor menos policiais do que recebeu, por causa da crise fiscal. Nos últimos anos, garantimos a reposição e começamos o processo de incremento."
Redução de 21,6% nos feminicídios
Houve queda no feminicídio, de acordo com índices apontados. O Estado encerrou 2023 com redução de 21,6% no índice de feminicídio em comparação a 2022. O Programa de Monitoramento do Agressor, implementado há cerca de seis meses, é apontado como uma estratégia importante.
O programa foi implementado para proteger mulheres e incentivar vítimas de violência doméstica e familiar a denunciarem seus agressores.
Atualmente, há 119 monitorados. Além dessa estratégia pioneira no Brasil, o Estado conta com outras iniciativas para proteger mulheres vítimas de violência.
As 81 Salas das Margaridas, as 114 cidades cobertas pela Patrulha Maria da Penha e a Delegacia Online da Mulher - espaço virtual específico para denúncias de violência doméstica - são algumas delas.
Qualquer cidadão pode encaminhar informações pelo disque-denúncia (181) e pelo denúncia digital. Todo registro de ocorrências é importante.
Estratégias contra o crime organizado
O titular da Secretaria da Segurança Pública, Sandro Caron, destacou o combate incisivo às organizações criminosas como uma das principais estratégias para a redução da criminalidade.
"Estamos implementando medidas rigorosas. Com ações de inteligência, alcançamos apreensões recordes de armas, drogas, carros de luxo e imóveis, além do bloqueio de contas", disse. "A asfixia financeira é essencial para reduzir o poder das organizações criminosas, e as forças de segurança têm atuado com integração e inteligência para ampliar os resultados evidenciados nos indicadores."
O combate ao crime dentro do sistema prisional também foi apontado como uma das causas da redução da criminalidade no Estado.
O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, afirmou que os investimentos realizados pelo Estado têm tornado as unidades prisionais cada vez mais seguras: "O crime tem sido combatido dentro dos presídios, com aquisição de equipamentos como bloqueadores de sinais de telefone, bloqueadores de drones, câmeras corporais para melhor controle do que entra nas unidades e mais revistas e capacitações. Assim, cada vez mais, poderemos garantir que não se cometam crimes de dentro dos presídios", avaliou Viana.
O roubo de veículos atingiu o menor número da série histórica em todas as comparações. Houve queda de 18,3% na comparação entre 2023 e 2022. Se for considerado o aumento da frota veicular no Estado (conforme o DetranRS, 7.461.889 veículos em 2022, e 7.637.708 em 2023), a redução nos indicadores se torna mais expressiva.
O governador Eduardo Leite e os titulares das secretarias da Segurança Pública, Sandro Caron, e de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, anunciaram, na quinta-feira (11), os indicadores criminais referentes a 2023, que apontam queda nos homicídios, latrocínios e feminicídios. O governador declarou que pela primeira vez, desde 2010, o Rio Grande do Sul encerrou o ano com menos de 2 mil crimes violentos letais intencionais (CVLI). Foram 1.981 CVLI, uma queda de 6,3% em comparação a 2022.
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Nos municípios da região, o demonstrativo anual aponta os seguintes índices CVLI: em Canoas, município com os números mais elevados, foram 84 casos em 2022 e 81 em 2023. Em São Leopoldo, houve redução de 32 para 29 casos. Já em Novo Hamburgo em 2022 o registro foi de 35 mortes violentas e, em 2023, 33. Em Gramado, foram sete mortes violentas em 2022 e quatro em 2023.
Em todo RS, em dezembro, os homicídios tiveram queda de 15,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na capital a redução foi mais expressiva, 33,3%. No acumulado de 2023, o Estado teve uma queda de 7% nos homicídios, e a capital, de 23,7%.
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Nos dados apresentados pelo governo do Estado, os latrocínios despencaram 80% em dezembro, passando de cinco casos em 2022 para um em 2023. Com essa queda, o crime manteve a redução que vinha apresentando no acumulado do ano, diminuindo 24,5% no ano - o menor número da série histórica.
"Não tem como eleger um único fator para a redução dos crimes", declarou Leite. Mas o governador destacou a integração das forças policiais e a reposição do efetivo, com 1.574 novos agentes. Falou ainda do investimento de R$ 140 milhões e de 418 novas viaturas.
"Desde 2010, tivemos cada governo entregando para o seu sucessor menos policiais do que recebeu, por causa da crise fiscal. Nos últimos anos, garantimos a reposição e começamos o processo de incremento."
Redução de 21,6% nos feminicídios
Houve queda no feminicídio, de acordo com índices apontados. O Estado encerrou 2023 com redução de 21,6% no índice de feminicídio em comparação a 2022. O Programa de Monitoramento do Agressor, implementado há cerca de seis meses, é apontado como uma estratégia importante.
O programa foi implementado para proteger mulheres e incentivar vítimas de violência doméstica e familiar a denunciarem seus agressores.
Atualmente, há 119 monitorados. Além dessa estratégia pioneira no Brasil, o Estado conta com outras iniciativas para proteger mulheres vítimas de violência.
As 81 Salas das Margaridas, as 114 cidades cobertas pela Patrulha Maria da Penha e a Delegacia Online da Mulher - espaço virtual específico para denúncias de violência doméstica - são algumas delas.
Qualquer cidadão pode encaminhar informações pelo disque-denúncia (181) e pelo denúncia digital. Todo registro de ocorrências é importante.
Estratégias contra o crime organizado
O titular da Secretaria da Segurança Pública, Sandro Caron, destacou o combate incisivo às organizações criminosas como uma das principais estratégias para a redução da criminalidade.
"Estamos implementando medidas rigorosas. Com ações de inteligência, alcançamos apreensões recordes de armas, drogas, carros de luxo e imóveis, além do bloqueio de contas", disse. "A asfixia financeira é essencial para reduzir o poder das organizações criminosas, e as forças de segurança têm atuado com integração e inteligência para ampliar os resultados evidenciados nos indicadores."
O combate ao crime dentro do sistema prisional também foi apontado como uma das causas da redução da criminalidade no Estado.
O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, afirmou que os investimentos realizados pelo Estado têm tornado as unidades prisionais cada vez mais seguras: "O crime tem sido combatido dentro dos presídios, com aquisição de equipamentos como bloqueadores de sinais de telefone, bloqueadores de drones, câmeras corporais para melhor controle do que entra nas unidades e mais revistas e capacitações. Assim, cada vez mais, poderemos garantir que não se cometam crimes de dentro dos presídios", avaliou Viana.
O roubo de veículos atingiu o menor número da série histórica em todas as comparações. Houve queda de 18,3% na comparação entre 2023 e 2022. Se for considerado o aumento da frota veicular no Estado (conforme o DetranRS, 7.461.889 veículos em 2022, e 7.637.708 em 2023), a redução nos indicadores se torna mais expressiva.
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