A pessoa que dirigia o Renault Megane prata suspeito de causar colisão que matou o motocilista Lindomar Antônio da Silva, de 58 anos, na RS-239, em Parobé, na semana passada, se apresentou e prestou depoimento nesta segunda-feira (1°) na delegacia da Polícia Civil do município.
O gênero e a idade da pessoa condutora do carro não foram informados. Segundo o delegado Francisco Leitão, ela negou participação no acidente, bem como que teria colidido o veículo, que foi apreendido.
O delegado também não informou se o Megane tinha vestígios do acidente na lataria. Ele afirma que aguarda o laudo do Instituto-Geral de Perícia (IGP). “Seguimos realizando oitivas de mais pessoas que estavam no local para conseguirmos elucidar como se deu a dinâmica dos fatos”, completa.
Relembre o caso
No fim da tarde da terça-feira (28), Silva pilotava uma motocicleta Honda Biz, com placa de Parobé, no sentido Taquara a Estância Velha, quando um carro teria batido nele e o arremessado contra a traseira de uma caminhonete Troller T4, com emplacamento de Xangri-lá.
A vítima, que é natural de Ivoti, morreu no local do acidente. O condutor do veículo que teria colidido nele fugiu sem prestar socorro. Imagens de um estabelecimento que fica às margens da rodovia flagraram o possível veículo que atingiu Silva, que estava parado no recuo do retorno de sentido a Taquara.
Além disso, testemunhas teriam relatado que o veículo que atingiu a vítima era um Megane com características semelhantes ao apreendido nesta segunda-feira.
Na semana passada, o delegado havia dito que a câmera que registrou a fuga não é do cercamento eletrônico do município e, por isso, a resolução da imagem não permite identificar a placa do veículo envolvido, assim como chegar ao proprietário/condutor. Os vídeos divulgados pela investigação também não mostram o momento da colisão, apenas pedaços dos veículos envolvidos caídos na pista, e o carro suspeito passando logo após a batida.
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