CRIME EM FAMÍLIA

Quem são os primos de Campo Bom que assaltaram lancheria e fizeram reféns em Novo Hamburgo

O mais velho foi baleado no nariz durante tiroteio com guardas municipais

Publicado em: 16/01/2024 05:40

Depois de trocar tiros com agentes da Guarda Municipal na noite de domingo (14), durante assalto a uma lancheria no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, os primos Djonatan Maciel, 33 anos, e Jardel Maciel, 28, tentaram fugir pelos fundos e acabaram entrando em uma peça sem saída. Já havia viaturas da Brigada Militar no entorno.


Marcas de tiros e vidros quebrados em lancheria alvo de assalto na noite deste domingo (14) Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

Os policiais começaram a negociar a rendição da dupla por meio de uma janela basculante. Embretados, os assaltantes decidiram se entregar. Saíram pelo pátio, largaram as armas e se deitaram.

No bolso de Djonatan, os policiais apreenderam R$ 1.930,00 roubados da lancheria. Foi levado ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo em razão do tiro no rosto. “Teve sorte, porque a bala atravessou o nariz e só deixou um buraco”, comentou uma testemunha. Recebeu curativo e foi liberado para o auto de prisão em flagrante junto com Jardel, na Central de Polícia.

Djonatan portava um revólver calibre 38 e Jardel estava com uma réplica de revólver “super realista”, conforme definido pelos policiais militares que trabalharam no caso.

Moradores do bairro Alto Paulista, em Campo Bom, os dois colecionam antecedentes criminais e já foram presos outras vezes. Djonatan tem histórico de roubo a motorista de táxi, porte ilegal de arma de fogo, furto, lesão corporal e uma recaptura como foragido. Jardel já foi indiciado por tráfico e roubo ao comércio.

Algemas improvisadas para imobilizar os reféns

Na sala onde a dupla ficou sem saída, usada como depósito de bebidas da lancheria, os policiais encontraram cinco lacres plásticos. A suspeita é que, se não fosse a chegada rápida de policiais, eles seriam usados como algemas nas vítimas. Na mesma peça, foram recuperados sete celulares, documentos, 734 reais em dinheiro e outros objetos das vítimas.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Matérias Relacionadas