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CATIÚSCIA MACHADO

"Quem fez isso vai pagar": Mãe de professora morta na Austrália fala sobre caso às vésperas do enterro dos restos mortais

Mãe de Catiúscia Machado relembra o último Natal que passou com a filha; veja o que se sabe sobre o caso

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Publicado em: 26/12/2023 às 13h:53 Última atualização: 26/12/2023 às 14h:11
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Está previsto para esta quarta-feira (27), a cerimônia de despedida e também o sepultamento da professora gaúcha Catiúscia Machado, morta aos 43 anos no apartamento em que morava, em Sidney, na Austrália.

Catiúscia Machado foi encontrada morta na Austrália | abc+



Catiúscia Machado foi encontrada morta na Austrália

Foto: REPRODUÇÃO

Segundo a mãe da vítima, Aliaide Machado, um mês depois da morte, a despedida da professora está marcada para ocorrer entre 14 e 18 horas, em uma cerimônia organizada no Cemitério São Vicente, em Canoas.

Eliaide diz lembrar do Natal do ano passado, quando Catiúscia estava com ela, em Vila Velha, no Espírito Santo. A mãe da professora diz que jamais teria imaginado que um ano depois estaria chorando a perda da filha.

“Não está fácil, mas sou uma mulher forte e Deus está nos confortando. Só por isso estou de pé ainda”, desabafa. “Nunca pensei que chegaria nesta época do ano em angústia por causa dos restos mortais da minha filha”.

Ainda segundo a mãe da vítima, o atestado de óbito não foi conclusivo com relação à causa da morte. Ela conta ter sido informada ser necessário aguardar para que a polícia avance na investigação.

“Acredito que a verdade virá à tona mais cedo ou mais tarde sobre o que realmente aconteceu. Minha menina foi morta covardemente. E quem fez isso vai pagar pelo crime”.

Entenda o caso

Foi na noite do dia 25 de novembro, pouco depois das 21 horas, que a Polícia de Sidney foi acionada para averiguar o que parecia ser um acidente doméstico envolvendo a professora, encontrada caída em uma banheira.

O acidente se transformou em suspeita de homicídio quando a Polícia descobriu evidências de que a vítima havia sido agredida.

O suspeito do crime é o namorado da professora. Diogo de Oliveira, 40, foi preso ainda durante a noite do crime e levado à corte australiana na manhã do dia 27 de novembro, quando alegou inocência.

Conforme os hematomas achados no rosto da vítima, a suspeita é que o namorado tenha atingido Catiúscia com um soco, levando a professora a cair de cabeça na banheira.

Segundo a Polícia, ainda não foi confirmada a causa da morte, porém os peritos foram incisivos que a vítima morreu entre as 18 horas e 19h30 de sábado, com o corpo descoberto somente horas depois.

Diogo acabou sendo preso por suspeita de homicídio em decorrência da violência doméstica. O advogado tentou a conseguir a fiança do brasileiro, mas ela foi negada. Ele tem um novo encontro com o tribunal local marcado para o dia 24 de janeiro.

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