Quatro pessoas foram mortas e cinco seguem internadas após atentado em uma casa do bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, entre a noite da terça-feira e a madrugada de quarta-feira (23).
Foto: Laura Rolim/GES-Especial
No local do crime, morreram: o PM Everton Raniere Kirsch Júnior, 31 anos, o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74, o irmão, Everton Luciano Crippa, 47, além do próprio autos dos disparos: Edson Fernando Crippa, 45. Na tarde da última quinta-feira (24), a morte cerebral do policial militar Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, foi confirmada. Ele estava no Hospital Municipal.
Estado de saúde das vítimas
Na manhã desta segunda-feira (28), cinco vítimas seguiam internadas. São elas:
– João Paulo Farias, 26, policial militar – segue na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Novo Hamburgo. Conforme a Fundação de Saúde Pública (FSNH), ele está reagindo bem, mas ainda sem previsão de alta. Ele já está fazendo fisioterapia, mesmo sedado. “Em pacientes sedados e em ventilação mecânica, o fisioterapeuta intensivista auxilia na retirada da ventilação mecânica e a mobilização precoce inicia prontamente quando paciente está estável”, destaca a FSNH.
– Joseane Muller, 38, policial militar – está no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre. Conforme a Brigada Militar (BM), em nota divulgada neste domingo (27), ela estava bem e seria examinada por um especialista nesta segunda-feira (28), para definir a necessidade de cirurgia por causa de uma fratura no ombro;
– Volmir de Souza, 54, guarda municipal – está no Hospital Unimed de Novo Hamburgo. Segundo a irmã, Sandra de Souza, 57, ele seguia na UTI, mas estável, na manhã desta segunda-feira;
– Cléris Crippa, 69, mãe do atirador – passou por uma cirurgia na quarta-feira passada e estava estável na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo. Conforme a casa de saúde, ela teve que retornar para o bloco cirúrgico neste domingo por conta de uma complicação no quadro abdominal;
– Priscila Martins, 49, cunhada do atirador – após passar por cirurgia na quarta, seguia estável, lúcida e comunicativa na UTI do Hospital Centenário na manhã desta segunda-feira.
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Vítimas que tiveram alta
Leonardo Valadão Alves, 26, policial militar, levou um tiro de raspão no supercílio. Eduardo de Brida Geiger, 32, foi atingido no tornozelo. Ambos foram atendidos no HMNH e tiveram alta hospitalar. O tenente-coronel Santos Rocha, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi atingido por estilhaços na cabeça, mas não chegou a procurar atendimento médico em Novo Hamburgo.
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