CRIMES

Professora que abusou de alunas e ofereceu vodka para menores é condenada a mais de 32 anos de prisão

A denúncia surgiu após a Polícia Civil realizar uma palestra na escola onde os abusos aconteciam

Publicado em: 14/01/2025 08:58
Última atualização: 14/01/2025 09:00

Uma professora foi condenada a mais de 32 anos de prisão por estupro de vulnerável contra uma aluna e pelo fornecimento de bebidas alcoólicas a outras duas estudantes menores de idade. Os crimes aconteceram entre maio e julho de 2023 em Tapes, na região sul do Estado.


Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba Foto: Samir Oliveira/ Divulgação

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Além das condenações, a mulher terá que pagar uma indenização de R$ 15 mil para cada vítima no contexto de danos morais. Segundo o Tribunal de Justiça (TJRS), a educadora atuava em uma escola municipal e praticou os atos contra as alunas de 14 anos em espaço na própria instituição de ensino, como no banheiro e biblioteca.

Já as bebidas foram oferecidas em um shopping de Porto Alegre, durante visita escolar na capital. Uma das vítimas relatou que a professora pediu, por meio do WhatsApp, que pudesse tocar o corpo da menina.

Outro depoimento confirmou que a mulher afirmava que vivia um relacionamento com uma das alunas, relando que eles ficavam juntos em diversos ambientes da escola.

Denúncia

A denúncia surgiu após a Polícia Civil realizar uma palestra na escola onde os abusos aconteciam. As adolescentes procuraram a policial após o término da atividade e relataram os abusos sexuais cometidos contra elas. A ocorrência foi registrada de maneira anônima, dando início à investigação.

O TJRS destacou que o crime pode ser cometido tanto por um homem, quanto uma mulher. Da mesma forma, a vítima não precisa ser necessariamente do sexo feminino.

"Entendo que a conduta social da acusada deve ser valorada negativamente, eis que se utilizou da profissão e da função pública para se aproximar da vítima e praticar o crime de estupro", afirmou o Juiz Ramiro Baptista Kalil.

A professora está presa desde setembro de 2023 no Presídio Estadual de Guaíba.

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