abc+

FEMINICÍDIO

PRISCILA DINIZ: Veja o que a Polícia concluiu sobre o ataque brutal contra comerciante

Investigação revelou ainda relação entre sogra e executor de Priscila Diniz

Nadine Funck
Publicado em: 06/12/2024 às 12h:33 Última atualização: 06/12/2024 às 18h:05
Publicidade

Terezinha Diniz da Silva, apontada como mandante do assassinato da nora, Priscila Diniz, 34 anos, e dois homens, sendo o executor e o condutor da moto usada no crime, foram indiciados por feminicídio majorado na última quinta-feira (5).

CLIQUE AQUI PARA RECEBER NOSSA NEWSLETTER

Câmeras flagraram ataque a Priscila na frente do restaurante | abc+



Câmeras flagraram ataque a Priscila na frente do restaurante

Foto: Reprodução

ENTRE NA COMUNIDADE DO JORNAL NH NO WHATSAPP

Foi por volta das 6h45 do dia 12 de outubro que Priscila foi abordada na frente do restaurante da família no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. A arma do atirador falhou nove vezes até acertar a vítima na cabeça. O executor e o motociclista fugiram com a Honda Biz de Priscila, encontrada abandonada na Rua Vidal Brasil no fim daquela manhã. Apesar de arquitetado, o crime deixou pistas primárias.

A vítima não resistiu aos ferimentos e veio a óbito 48 horas depois do ataque, na segunda-feira do dia 14 de outubro. Sete dias depois, Terezinha e o companheiro da comerciante, Jonas Diniz da Silva, 41foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato, visto que, inicialmente, a investigação considerava que “o marido e a sogra de Priscila possuiriam interesse patrimonial em sua execução, a fim de evitar eventual divisão do patrimônio do casal em caso de separação” e que “elementos davam conta de que o casamento de Priscila estaria em vias de terminar”.

SOBRE O CASO: Priscila Diniz se dizia oprimida e ameaçada pela sogra em Novo Hamburgo

No entanto, a participação do empresário foi descartada e ele foi solto no começo desta semana, após 43 dias detido. “Ainda, essas mesmas diligências foram capazes de comprovar, de modo inequívoco, que o marido da vítima não possui qualquer participação no delito, tampouco soube da intenção de seus familiares em praticar tal crime”, explica a delegada Marcela Ehler, titular da Homicídios da cidade, em nota divulgada nesta sexta-feira (6).

Ainda de acordo com a delegada, Terezinha confessou, mas não esclareceu a motivação para mandar matar a nora. “Pelo contexto, parece ser o fato de ela realmente não gostar da nora e de terem uma relação muito conturbada.”

LEIA TAMBÉM: Empresário desabafa sobre possível participação da mãe no ataque brutal contra comerciante

Executor e sogra de Priscila são parentes

O homem apontado como executor de Priscila foi encontrado um dia após as prisões em Novo Hamburgo, no dia 22 de outubro, em Garopaba, praia de Santa Catarina. Durante a investigação, a Polícia descobriu que este homem se trata de um sobrinho de Terezinha. O condutor da motocicleta usada no crime, preso em Estância Velha no dia 5 de novembro, um funcionário da pizzaria do matador. 

Diante dos fatos, os três envolvidos foram indiciados pelo crime de feminicídio majorado, nos termos do art. 121-A, § 2º, inciso V do Código Penal. Por fim, representou-se pela conversão da prisão temporária da mandante e do executor em prisão preventiva. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade