PRISCILA DINIZ: Porta quebrada indica passagem da polícia pela casa de viúvo e sogra de comerciante assassinada

Uma operação policial nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22) alterou a rotina tranquila de moradores da Rua Walkiria Spindler, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo.

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Eram agentes da Delegacia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP) de Novo Hamburgo, que chegaram antes mesmo das 7 horas, em quatro viaturas, para cumprir ordens judiciais de busca e apreensão na casa onde residem o viúvo e a sogra da comerciante Priscila Diniz, que morreu após ser baleada em frente ao restaurante da família no último dia 12.

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A porta principal da casa quebrada é um indicativo da passagem da Polícia pelo endereço. Após a saída dos agentes da DHPP, parentes dos alvos da operação, que estão presos temporariamente por suspeita de terem relação com o crime, foram até o local verificar a situação do imóvel.

Trataram de providenciar o conserto do portão de ferro, mas a porta seguia destruída no início da tarde. Depois, percorreram a vizinhança pedindo para que ficassem de olho para caso alguém tentasse invadir o imóvel de dois pisos.

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“Os policiais chegaram cedo por aqui, bateram aqui em casa pedindo um alicate emprestado para arrombarem o portão. Depois quebraram aquela porta principal, que dá acesso ao interior da casa”, narra um vizinho, que pede para não ter o nome divulgado.

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“Estou chocado, um amigo acabou de me ligar perguntando se era verdade que foram eles [mãe e filho] que mandaram fazer isso pra moça [Priscila]. Se foram eles, que paguem por isso”, completa. O aposentado conta que Priscila era uma pessoa simpática e que sempre parava para brincar com as crianças da vizinhança.

Além de cumprir mandados na casa de mãe e filho, a Polícia Civil também realizou buscas no restaurante da família, na Rua Vereador Darci Jaime Keler, também no bairro Canudos. Priscila Diniz foi baleada em frente a este restaurante na manhã do dia 12, quando chegava sozinha para iniciar a preparação do almoço do dia.

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No local, os policiais arrombaram um cadeado e ficaram praticamente duas horas no interior do prédio fazendo buscas minuciosas. Chegaram às 7 e saíram por volta das 9 horas. Assim como aconteceu na casa, após a ação dos policiais, um familiar de viúvo e sogra chegou de moto e colocou um novo cadeado para trancar a porta que dá acesso ao restaurante Ritter.