A Polícia Civil descartou qualquer envolvimento de Jonas Diniz da Silva, 41 anos, no assassinato de sua esposa, Priscila Alves Diniz, 34, no início de outubro, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. Preso temporariamente em 21 de outubro, o empresário foi solto na última segunda-feira (2), após passar mais de 40 dias preso na Penitenciária Modulada de Montenegro sendo apontado como suspeito de encomendar a morte da esposa.
A delegada Marcela Ehler, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações, explica que há provas concretas que descartam a participação de Silva no crime. “Posso te dizer que há evidências suficientes nesse sentido, mas não detalhar o meio de prova. Isso é sigiloso”, afirmou.
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Ehler destaca que só voltará a se manifestar após remeter o inquérito policial à Justiça. Quando isso acontecer, a delegada promete detalhar todos os passos da investigação e trazer novas informações sobre o caso.
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Justiça explica decisão de soltura
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), a soltura foi solicitada pela própria delegada, que considerou não haver mais necessidade da prisão temporária. Em nota, o TJRS ressaltou que o empresário colaborou com as investigações e que a prisão temporária só deve ser mantida enquanto for imprescindível para o andamento do inquérito.
“Se a própria autoridade policial, que possui o contato mais próximo com o crime e com eventuais envolvidos, pede a revogação da prisão, pressupõe-se que a liberdade do suspeito não representa prejuízo à investigação ou risco para segurança pública”, destaca o TJRS. O Ministério Público, por sua vez, informou que ainda aguarda o encaminhamento do inquérito policial pela Polícia Civil para avaliar as medidas cabíveis.
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Investigação em fase final
A mãe do empresário, Terezinha Diniz da Silva, segue presa temporariamente no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre. Ela continua sendo investigada como possível mandante do crime. Outros dois suspeitos de executar o plano foram presos em outubro e novembro, em Garopaba (SC) e Estância Velha, respectivamente. A delegada Marcela pretende concluir o inquérito ainda nesta semana. “Se eu divulgar os meios utilizados, isso pode comprometer futuras investigações”, afirmou.
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