Após ser declarado inocente, o empresário Jonas Diniz da Silva, 41 anos, que chegou a ser investigado e preso temporariamente por suposto envolvimento no plano de assassinato da esposa, Priscila Alves Diniz, 34, desabafou. No início da tarde desta quarta-feira (4), por telefone, ele falou da trama que resultou na morte da esposa e sobre o fato de a própria mãe, Terezinha Diniz da Silva, ser apontada como a mentora do crime. A idosa segue presa.
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“Na verdade, estou até sem acreditar”, declarou o empresário ao comentar a possível participação de sua mãe no planejamento da morte de Priscila, assassinada no início de outubro, ao chegar no restaurante da família, no bairro Canudos. Priscila foi morta a tiros, surpreendida por dois homens que chegaram em uma moto.
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Silva declarou, ainda, que os autores do crime já estão sendo punidos. “Deus é justo, e quem fez vai pagar, já está pagando”, pontua. Preso temporariamente no dia 21 de outubro, Silva ficou mais de 40 dias na Penitenciária Modulada de Montenegro, sendo solto por decisão da delegada Marcela Ehler, que comanda a investigação do caso. O empresário teve a prisão temporária revogada após a Polícia Civil concluir que ele não teve qualquer participação no crime.
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Questionado se os últimos dias foram difíceis, por conta da prisão e ao descobrir que a sua mãe planejou o crime, ele sintetizou: “Muito, muito mesmo”.
Silva também afirmou que, desde que deixou a prisão, não procurou os familiares de Priscila. “Eu ainda não falei com eles. É tudo tão repentino”, comentou.
Avanços no caso
Além de Terezinha, que permanece presa no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre, outros dois homens foram presos, suspeitos de executar o plano. Um foi localizado em Garopaba, Santa Catarina, e o outro, em Estância Velha.
A Polícia Civil pretende concluir o inquérito ainda esta semana, com o objetivo de formalizar as acusações contra os responsáveis pela morte de Priscila. Somente após remeter o caso à Justiça, a delegada Marcela dará novas declarações sobre o caso.
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