INVESTIGAÇÃO
PRISCILA DINIZ: "A informação pode ser o que faltava para efetuar uma prisão", diz delegada
Disque-denúncia é anônimo e pode ser contatado por dois telefones de forma sigilosa
Última atualização: 17/10/2024 12:50
Passaram-se cinco dias desde o ataque violento que matou a comerciante Priscila Morgana Alves Diniz, de 34 anos. O crime foi em frente ao restaurante da família, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo.
No sábado (12), a comerciante foi baleada na cabeça depois que a arma do criminoso falhou por nove vezes. Ela chegou a ficar internada no Hospital Municipal (HMNH), mas não resistiu e morreu na tarde de segunda-feira (14).
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Desde então a Polícia Civil busca pistas sobre os responsáveis pelo crime. Conforme a delegada Marcela Ehler, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), toda e qualquer informação sobre o caso é considerada importante. “A informação pode ser o que faltava para efetuar uma prisão.”
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A delegada reitera que tudo fica sob sigilo. “É um 0800 anônimo [disque-denúncia], não vai para inquérito. Nós sequer ficamos sabendo quem foi o autor da denúncia.” Para denunciar são dois telefones, o 0800.642.0121 e o WhatsApp (51) 98416-7109, também anônimo.
Marcela lembra que a atuação é feita em parceria com a Brigada Militar (BM), no entanto, a condução da investigação é responsabilidade da Polícia Civil. “A BM é muito parceira, as informações que eles nos passam também são muito importantes para o andamento da apuração.”
A delegada salienta que a denúncia oficial tem mais peso para a Justiça. “Quando informações chegam por outros meios, perdem um pouco de valor. Afinal, qual é a fonte?”, afirma a titular da DPHPP. Outro problema apontado por Marcela é o risco de estelionato. “Quem garante que a pessoa está passando a informação correta? Pode estar repassando algo apenas em busca da recompensa.”
A discussão voltou à tona após o anúncio do vereador Inspetor Luz (PP), oferecendo recompensa para quem repassar informações precisas sobre o paradeiro do homem que matou a comerciante no bairro Canudos.
Informações relevantes e suspeitas
Entre as principais informações que podem ser repassadas à Polícia, estão, em especial, o conhecimento do veículo utilizado no crime e se há suspeitas de quem seja o autor ou mandante do homicídio. Outro fator é o paradeiro da arma ou munição usadas no ataque contra Priscila.
“Sabemos que se trata de um armamento antigo”, explica Marcela. Vale lembrar que a arma falhou nove vezes até que o criminoso conseguisse atingir Priscila.
A principal linha de investigação da Polícia Civil indica que a comerciante tenha sido vítima de homicídio. No entanto, nenhuma possibilidade é descartada pela DPHPP.