O que começou como uma investigação a respeito de uma suposta tentativa de assalto com uma vítima baleada, que ocorreu em frente a um supermercado de Nova Santa Rita, acabou se revelando uma tentativa de execução a mando de um traficante.
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Foto: POLÍCIA CIVIL/REPRODUÇÃO
A Polícia Civil lançou a Operação Perjúrio, na manhã desta quinta-feira (14), tendo como alvos criminosos ligados a uma perigosa facção de Canoas, responsáveis por um atentado que por pouco não terminou em assassinato em Nova Santa Rita.
O caso veio à tona justamente no dia 1º de abril, quando um homem deu entrada baleado no Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), após ser atingido com um tiro no pescoço em um estabelecimento de Nova Santa Rita. À Polícia, a mãe da vítima contou que o filho foi assaltado.
A apuração conduzida pela Delegacia de Polícia (DP) da cidade, contudo, revelou que a vítima era alvo de uma facção ligada ao tráfico de drogas e entorpecentes de Canoas. Conseguiu, na verdade, escapar de uma execução a mando de criminosos rivais.
O inquérito conduzido pelo delegado Cristiano Reschke levou à identificação do mandante do crime, do recrutador dos pistoleiros e dos dois matadores que foram responsáveis pelos tiros disparados contra a vítima, socorrida na época por moradores e levada ao HPS.
O resultado da ação desta quinta-feira foram três presos. Outros dois permanecem foragidos. Entre os presos estava a mãe do jovem baleado, que mesmo sabendo se tratar de um ajuste de contas ligado ao tráfico, mentiu para acobertar o filho. Ela vai responder pelo crime de perjúrio, segundo a Polícia Civil.
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