Um crime bárbaro e com requintes de crueldade pode ter sido ordenado por uma presidiária. Na sexta-feira da semana passada, 20 de dezembro, um cadáver esquartejado foi encontrado em um matagal no bairro São Sebastião, em Esteio. O nome e a idade da vítima não foram divulgados.
Conforme a delegada Luciane Bertoletti, o crime teria ocorrido em uma casa no mesmo bairro. O local funciona como ponto de tráfico de drogas. A investigação trabalha com a hipótese de que a vítima foi executada a tiros por dois homens, que após esquartejaram o corpo do homem para facilitar a ocultação do cadáver.
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A motivação seria ciúmes. A suspeita de encomendar o assassinato é uma mulher que está detida no Presídio de Guaíba. Segundo a investigação, ela mantinha uma relação afetiva com vítima, que teria se envolvido com outra mulher após ela ser recolhida para o sistema prisional por tráfico de drogas.
Encontro do cádaver e perícia
Jovens que jogavam futebol em campo encontraram um braço humano e chamaram a polícia no começo da noite do último dia 20. “Nós acionamos os Bombeiros porque existia um córrego próximo e lá foram encontradas as outras partes do corpo”, conta a delegada. No córrego, em meio a um matagal, foram encontradas as pernas, a cabeça e o tronco da vítima.
A Polícia Civil já identificou três suspeitos de envolvimento no crime. Nesta quinta-feira (26), um homem de 23 anos foi preso por tráfico de drogas no local em que o homem teria sido assassinado. A prisão aconteceu durante uma ação em que a Delegacia de Esteio contou com o apoio da Brigada Militar, Instituto Geral de Perícias (IGP) e Bombeiros.
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“No decorrer do mesmo dia, na parte da noite, foi realizada a perícia no provável local do homicídio, com o objetivo de coletar provas que fortaleçam a linha de investigação”, afirma a delegada.
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