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TRAGÉDIA

Policial morto em ataque a tiros deixa bebê recém-nascido

Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, está entre os quatro mortos em tragédia no Vale do Sinos

Publicado em: 23/10/2024 às 15h:43
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O policial militar morto por um atirador de Novo Hamburgo, Éverton Kirsch Júnior, de 31 anos, tinha acabado de se tornar pai. Ele deixa a mulher e um bebê recém-nascido. Kirsch havia ingressado na Brigada Militar em 2018.

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Policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, foi morto por atirador em Novo Hamburgo | abc+



Policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, foi morto por atirador em Novo Hamburgo

Foto: Arquivo pessoal

Edson Fernando Krippa, de 45 anos, matou três pessoas – dentre elas o pai e o irmão – e feriu nove após ataque iniciado na noite de terça-feira (22), que se estendeu até a manhã desta quarta (23). Ele foi encontrado morto pelos policiais.

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Krippa manteve a família em cárcere privado e foi alvo de um cerco que durou dez horas. Mais de cem tiros foram disparados. Segundo a polícia, ele tinha esquizofrenia e ainda há a hipótese de que problemas familiares estavam entre os motivos do ataque.

A Brigada Militar do Rio Grande do Sul declarou luto em razão do falecimento de Kirsch. “Morto em combate na madrugada da última quarta-feira, o soldado Everton Kirsch ingressou nas fileiras da Brigada Militar em 2018 e pertencia ao 3° Batalha de Polícia Militar, em Novo Hamburgo. O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho. Nesta triste data, a Brigada Militar presta sua homenagem e apoio aos familiares, amigos e colegas”, disse a corporação, em nota.

Entre os feridos, havia ainda outros policiais, um guarda municipal, além da mãe e da cunhada do atirador.

A tentativa de negociação da polícia com o atirador aconteceu durante toda a madrugada. Ao perceber a presença dos policiais, o atirador abriu fogo contra a guarnição da polícia, iniciando o confronto. Dentro da casa, a polícia diz que encontrou um grande arsenal e um “cenário de guerra”.

“Após tentativa de negociação, conversa, aproximação, em nenhum momento o suspeito foi receptivo. Conseguimos encontrar um número de telefone que seria o dele. Tentamos contato, mas também não foi possível falar com ele”, disse o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo.

As residências de vizinhos foram evacuadas como medida de precaução para a negociação. Segundo a Brigada Militar (BM), o suspeito ainda abateu drones que estavam sendo usados durante a ação policial.

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