ARMA CAIU DO CÉU?

Polícia Penal teria abatido dois drones um dia antes de assassinato em Canoas

Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido como Nego Jackson, foi alvo de tiros na Pecan

Publicado em: 24/11/2024 12:12
Última atualização: 24/11/2024 14:14

O assassinato a tiros de Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, 41 anos, dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3) é apurado pela Polícia Civil.

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Suspeita é que pistola que matou Nego Jackson, neste sábado (23), tenha caído do céu por meio de um drone Foto: PAULO PIRES/GES

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas desde a tarde de sábado, quando o detento foi atingido por sete tiros.

A primeira pergunta a ser esclarecida é como uma pistola acabou nas mãos de um preso dentro do Complexo Prisional de Canoas?

A suspeita inicial é que um drone tenha deixado a arma de fogo na penitenciária. Isso porque, segundo uma fonte ligada à casa prisional, na véspera do assassinato, pelo menos, dois teriam sido abatidos pela Polícia Penal sobrevoando a área.

Jackson durante anos esteve à frente da facção conhecida como Anti-Bala. Acabou preso no Paraguai em 2017, ao passar um documento falso para a polícia na fronteira.

Na época, Jackson era um dos criminosos mais procurados do Rio Grande do Sul, suspeito de cometer onze assassinatos relacionados ao tráfico de drogas e entorpecentes.

Identificados

Segundo o delegado Rafael Naves, que responde interinamente pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, os dois suspeitos de participarem do assassinato foram identificados.

“Durante a madrugada concluímos o flagrante dos suspeitos e foi pedimos à Justiça para reforçar a prisão preventiva de ambos”, explica.

Já sobre os supostos drones que andavam sobrevoando a Pecan, o delegado preferiu não comentar.

“O decorrer da investigação vai esclarecer pontos, mas por enquanto não podemos passar detalhes sob pena de comprometer e prejudicar as diligências”.

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A reportagem tentou contatar a delegada da 1ª Delegacia Regional Penitenciária, Alexsandra Viecelli, no entanto, até a publicação desta nota, não houve retorno.

Embora ciente do assunto, o setor de comunicação social da Polícia Penal também não retornou até a conclusão desta matéria.

Entenda o caso

Foi na tarde deste sábado (23) que Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, 41 anos, acabou assassinado a tiros na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3).

Os disparos teriam sido feitos por meio de uma portinhola de uma cela durante o processo de triagem por onde passam os detentos na Pecan 3.

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) aponta que a galeria onde aconteceu o crime passou por revista geral do Grupo de Ações Especiais, a Tropa de Elite da Polícia Penal. 

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