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O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas desde a tarde de sábado, quando o detento foi atingido por sete tiros.
A primeira pergunta a ser esclarecida é como uma pistola acabou nas mãos de um preso dentro do Complexo Prisional de Canoas?
A suspeita inicial é que um drone tenha deixado a arma de fogo na penitenciária. Isso porque, segundo uma fonte ligada à casa prisional, na véspera do assassinato, pelo menos, dois teriam sido abatidos pela Polícia Penal sobrevoando a área.
Jackson durante anos esteve à frente da facção conhecida como Anti-Bala. Acabou preso no Paraguai em 2017, ao passar um documento falso para a polícia na fronteira.
Na época, Jackson era um dos criminosos mais procurados do Rio Grande do Sul, suspeito de cometer onze assassinatos relacionados ao tráfico de drogas e entorpecentes.
Identificados
Segundo o delegado Rafael Naves, que responde interinamente pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, os dois suspeitos de participarem do assassinato foram identificados.
“Durante a madrugada concluímos o flagrante dos suspeitos e foi pedimos à Justiça para reforçar a prisão preventiva de ambos”, explica.
Já sobre os supostos drones que andavam sobrevoando a Pecan, o delegado preferiu não comentar.
“O decorrer da investigação vai esclarecer pontos, mas por enquanto não podemos passar detalhes sob pena de comprometer e prejudicar as diligências”.
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A reportagem tentou contatar a delegada da 1ª Delegacia Regional Penitenciária, Alexsandra Viecelli, no entanto, até a publicação desta nota, não houve retorno.
Embora ciente do assunto, o setor de comunicação social da Polícia Penal também não retornou até a conclusão desta matéria.
Entenda o caso
Foi na tarde deste sábado (23) que Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, 41 anos, acabou assassinado a tiros na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3).
Os disparos teriam sido feitos por meio de uma portinhola de uma cela durante o processo de triagem por onde passam os detentos na Pecan 3.
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A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) aponta que a galeria onde aconteceu o crime passou por revista geral do Grupo de Ações Especiais, a Tropa de Elite da Polícia Penal.
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