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Polícia Federal cumpre mandados contra fraude em licitações em prefeitura do litoral norte

Mandados de busca e apreensão, recolhimento de veículos de luxo e bloqueio de mais de R$ 750 mil é feito durante a operação desta quarta-feira

Publicado em: 04/12/2024 08:57
Última atualização: 04/12/2024 08:58

Fraude em licitações da prefeitura de Torres, no litoral norte, é investigada pela Polícia Federal (PF). Sergundo a PF, há suspeita de desvio de recursos públicos no município. 


Polícia Federal cumpre mandados contra fraude em licitações de prefeitura do litoral norte Foto: Polícia Federal

Nesta quarta-feira (4), a Operação Quia Prius tem nove mandados de busca e apreensão sendo cumpridos nas cidade de Torres, Xangri-lá, Arroio do Sal, Porto Alegre, São Leopoldo, além de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. 

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Hoje também é feito o bloqueio de valores em contas bancárias e aplicações financeiras até o limite aproximado de R$ 760 mil, além de apreensão de veículos com valores superiores a R$ 100 mil e bloqueio de direitos sobre alguns imóveis de luxo.


Polícia Federal cumpre mandados contra fraude em licitações de prefeitura do litoral norte Foto: Polícia Federal

As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pois um dos investigados tem foro por prerrogativa de função.

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A investigaçãoda PF começou com supostas irregularidades que foram constatadas na adesão que a prefeitura de Torres fez a uma Ata de Registro de Preços de outra prefeitura, a qual teria resultado na contratação, por ambas os municípios, de uma mesma empresa de serviços médicos.


Polícia Federal cumpre mandados contra fraude em licitações de prefeitura do litoral norte Foto: Polícia Federal

"As irregularidades, que teriam se iniciado na contratação, passariam, ainda, pelo sobrepreço dos serviços contratados, fragilidades na fiscalização e nas prorrogações igualmente eivadas de vícios", destaca a PF. 

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Conforme a investigação, a principal empresa investigada, após encerrar o primeiro contrato com a prefeitura de Torres, foi novamente contratada por dispensa de licitação. "Outras empresas, que apresentaram preços mais baixos, desistiram da disputa, de forma suspeita, afirmando não terem condições de prestar os referidos serviços", diz a PF. 

Não foi divulgado se houve alguma prisão na operação.

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