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Operação Vindicare

Criminosos sequestravam familiar para obrigar vítima a transferir casa em cartório

Seis traficantes que tomavam imóveis à força foram presos durante operação na manhã desta quinta-feira (18) na região metropolitana

Publicado em: 18/07/2024 às 09h:44 Última atualização: 18/07/2024 às 10h:26
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A Polícia Civil lançou, na manhã desta quinta-feira (18), a batizada Operação Vindicare, mirando um grupo de traficantes responsável por tomar casas à força de moradores em Nova Santa Rita, na região metropolitana. Foram seis presos.

Ação da Polícia Civil garantiu a retomada de casas que acabaram nas mãos de criminosos em Nova Santa Rita



Ação da Polícia Civil garantiu a retomada de casas que acabaram nas mãos de criminosos em Nova Santa Rita

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

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A apuração começou em março, quando surgiram as primeiras denúncias na Delegacia de Polícia (DP) de Nova Santa Rita. Os imóveis tomados, segundo a Polícia, eram usados para o tráfico de drogas e entorpecentes.

Durante a ação dos criminosos, uma vítima chegou a ser baleada na perna. Foram pelo menos sete casas de aluguel tomadas mediante grave ameaça, conforme apontamento do delegado Cristiano Reschke, titular da DP de Santa Rita.

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“O crime aconteceu em setembro de 2023, porém a vítima, por medo de retaliações dos criminosos, registrou o fato à Polícia somente no início de 2024”, explica o delegado.

Reschke frisa que chamou a atenção o modus operandi do grupo para perfectibilizar a propriedade dos bens, obrigando as vítimas a registrar a transferência em cartório, passando os bens aos criminosos, enquanto mantinham sob cárcere a família da vítima.

“Essa forma de agir traz medo e recados claros que atormentam os demais habitantes da comunidade e, de forma geral, produzem inquietude no meio social de Nova Santa Rita”, salienta.

A ofensiva da DP de Nova Santa Rita lançada pela Polícia Civil visava o cumprimento de 30 medidas cautelares, incluindo a retomada de veículos e imóveis tomados pelos criminosos, além das ordens de prisão e apreensão.

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A operação contou com efetivo de 100 Policiais entre agentes e delegados, incluindo a Coordenadoria de Operações Especiais (Core) e cães do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico.

A Susepe auxiliou no cumprimento de mandando na penitenciária modulada de Charqueadas, de onde partiam ordens para os crimes, conforme indiciou a investigação da Polícia.

“Todos os envolvidos nessa prática criminosa foram identificados e hoje são alvos da investigação”, afirma o Reschke. “Não serão toleradas ações desse quilate no município, e todos os meios e estrutura da Polícia Civil serão utilizados para reprimir o crime”.

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