Foi em dezembro do ano passado que a Polícia Civil descobriu, durante uma investigação em Canoas, um laboratório para fabricação de cocaína onde, além de drogas e insumos, havia um arsenal de armas, incluindo fuzis de ataque usados pelas Forças Armadas.
Seis meses depois do flagrante, a apuração em torno do laboratório resultou na segunda etapa da Operação White Box, lançada na manhã desta quarta-feira (26), visando desarticular um braço de uma facção responsável por distribuir boa parte das drogas distribuídas em Canoas.
Segundo a investigação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) de Canoas, o grupo chegava a movimentar R$ 1 milhão por mês somente com a distribuição de pó branco não somente em Canoas, mas em cidades vizinhas na região metropolitana.
Mais de 150 agentes participam da ação. São cumpridos 13 mandados de prisão, 25 ordens de busca e mais 17 sequestros de veículos na nova da Polícia Civil ofensiva contra o tráfico de drogas. Os mandados de prisão, busca e apreensão foram cumpridos em Canoas, Porto Alegre, Campo Bom, Nova Santa Rita, Cidreira e Arroio do Sal.
Além dar ordens em pontos considerados chaves durante a apuração, mandados acabaram sendo cumpridos também em casas prisionais em Charqueadas, Montenegro e Arroio dos Ratos. O líder da quadrilha seria um traficante que cumpre pena na Penitenciária do Jacuí.
“Foram empregados todos os meios de investigação disponíveis para se identificar a logística empregada pelos criminosos”, defendeu o delegado Gustavo Bermudes, que conduziu a apuração ao longo dos últimos seis meses.
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