CASO DE POLÍCIA

Agressão com anilha em academia vira investigação por tentativa de homicídio em Canoas

Inicialmente caso era tratado pela Polícia Civil como agressão; vítima permanece internada enquanto aguarda por procedimentos cirúrgicos

Publicado em: 22/01/2024 15:04
Última atualização: 22/01/2024 15:53

A Polícia Civil confirmou, nesta segunda-feira (22), que apura as circunstâncias em torno de um caso de agressão que aconteceu em uma academia de Canoas, em que a vítima teria sido espancada com o uso de uma anilha de ferro.

Caso passou a ser apurado pela Delegacia de Homicídios nesta segunda-feira (22) Foto: ARQUIVO/GES
O caso aconteceu na tarde da última quinta-feira (18) em um estabelecimento na Avenida Boqueirão, no bairro Igara, e envolve a venda de suplementos usados para aumentar o rendimento muscular.

Conforme a ocorrência, a vítima estaria no banheiro da academia quando acabou sendo agredida com uma anilha. O agressor seria responsável pela venda de suplementos no estabelecimento.

Segundo aponta a Polícia Civil, o agressor não estaria de acordo com a concorrência imposta pela vítima, que vinha fazendo negócios on-line na venda de suplementos no mesmo estabelecimento.

O caso começou a ser tratado inicialmente pela 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas como uma agressão, porém a apuração avançou e agora é apurado como uma tentativa de homicídio.

De acordo com a investigação, a vítima teria sido agredida pelas costas no banheiro do estabelecimento. Um aluno da academia teria socorrido vítima, que sofreu lesões na nuca, no nariz e no queixo.

Conforme o advogado da vítima, Rainer Mendonça, o homem ferido permanece internado aguardando procedimento cirúrgico para o nariz e o maxilar. Ele afirma que não houve briga no banheiro ao contrário do que é dito nas redes sociais.

“As câmeras de segurança mostram o agressor indo até o banheiro com a anilha e saindo dele com ela”, aponta o advogado. “Uma testemunha disse que viu a agressão. Não foi uma briga. Foi apenas uma agressão”, acrescenta.

A reportagem tentou contato com o suspeito investigado pela Polícia Civil, porém até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço está disponível para contraponto. 

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