A Polícia Civil prossegue investigando a morte do bebê de cinco meses que se engasgou em uma creche de Canoas. Conforme a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da cidade, o inquérito será concluído nas próximas semanas.
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O caso aconteceu na manhã do dia 22 de janeiro, quando o pequeno Pedro Antônio Prado se engasgou e foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boqueirão e teve o óbito registrado minutos depois.
A DPCA não dá detalhes sobre o andamento da investigação até sua conclusão, porém, todas as testemunhas foram ouvidas e provas técnicas são anexadas ao inquérito.
O caso gerou revolta por parte de parentes e amigos dos pais do bebê no bairro Guajuviras. A mãe, Nadilaine Prado, e o pai, Joelci Prado, chegaram a organizar uma manifestação em frente à creche na manhã do dia 26 de janeiro.
A mãe pede por justiça e quer saber a verdade sobre o que aconteceu. Ela argumenta que o bebê foi deixado sozinho e sem qualquer supervisão naquela fatídica manhã em que se engasgou no estabelecimento.
“Meu filho dormiu a noite inteira bem e não tinha cabimento colocarem ele para dormir na cozinha da creche, virado para uma parede, sem ninguém olhando”, disse, revoltada, durante a manifestação. A certidão de óbito de Pedro Antônio apontou asfixia por leite.
A reportagem tentou ouvir alguém ligado à administração da Escola Pique Esconde na manhã desta sexta-feira (16), no entanto, foi informada de que a creche só iria se manifestar após a conclusão do inquérito.
Na época, em nota encaminhada à imprensa, a Pique Esconde defendeu que o bebê não ingeriu nenhum alimento na escola, porque chegou alimentado e não estava em horário de nova demanda.
A creche segue atendendo a crianças no bairro Guajuviras.
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