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DOMINGO SANGRENTO

Três mortos em menos de 6 horas; veja o que se sabe sobre assassinatos em Canoas

Delegado Arthur Hermes Reguse informa que há suspeita de conexão entre os casos

Publicado em: 17/09/2024 às 16h:00 Última atualização: 17/09/2024 às 16h:14
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Após um hiato, a violência voltou a tomar forma em Canoas durante o último final de semana, quando três assassinatos foram cometidos em um período inferior a seis horas no domingo (15).

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Casa invadida por criminosos serviu de estopim para mortes durante o último domingo (15) em Canoas



Casa invadida por criminosos serviu de estopim para mortes durante o último domingo (15) em Canoas

Foto: POLÍCIA CIVIL/REPRODUÇÃO

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Segundo a Polícia Civil, o primeiro crime aconteceu por volta de 18h30, no bairro Niterói, onde um homem foi crivado de balas após ter a casa invadida por um grupo de criminosos.

O segundo assassinato aconteceu aproximadamente uma hora depois, por volta de 19h30, no bairro Guajuviras, onde um homem acabou sendo alvejado a tiros enquanto estava na via pública.

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Já o terceiro crime acabou descoberto quando um carro incendiado foi achado no bairro Niterói, pouco antes da meia-noite. O corpo estava a centímetros do veículo igualmente baleado.

A apuração está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, que suspeita da conexão entre os crimes cometidos em um pequeno intervalo de tempo.

“Sabemos se tratar de uma disputa entre organizações criminosas”, explica o delegado Arthur Hermes Reguse. “No primeiro caso, dois grupos rivais entraram em confronto quando um dos grupos entrou em uma casa.”

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Conforme o delegado, além da vítima, que se tratava de um criminoso fichado por tráfico de drogas, roubo e associação criminosa, outras duas pessoas acabaram feridas, embora sem gravidade.

Já o segundo crime aconteceu em retaliação ao primeiro atentado, aponta o delegado. A suspeita é que o cadáver achado horas depois tenha participado de um dos atentados e acabou morrendo baleado.

“É possível ele ter sido baleado durante o primeiro atentado e os criminosos, ao abandonar o veículo incendiado, deixaram lá o corpo do comparsa também morto”, esclarece.

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