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"CAIXA DOIS ELEITORAL"

PF investiga desvio de R$ 10 milhões com "rachadinhas" em cidade do RS

A PF acredita que, desde 2017, servidores públicos comissionados do município de Bagé são obrigados a pagar parte de seus salários para a organização criminosa

Kassiane Michel
Publicado em: 13/08/2024 às 10h:27
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O crime conhecido como “Caixa Dois Eleitoral” é investigado pela Polícia Federal (PF) em Bagé, na Campanha gaúcha. Nesta terça-feira (13), são cumpridos mandados nas cidades de Bagé, Porto Alegre e Florianópolis (SC). 

PF investiga desvio de R$ 10 milhões com "rachadinhas" em Bagé | abc+



PF investiga desvio de R$ 10 milhões com “rachadinhas” em Bagé

Foto: Polícia Federal

Segundo a investigação, também são apurados crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de capitais, além de outros possíveis crimes contra a administração pública do município.

PF investiga desvio de R$ 10 milhões com "rachadinhas" em Bagé | abc+



PF investiga desvio de R$ 10 milhões com “rachadinhas” em Bagé

Foto: Polícia Federal

São cumpridos 34 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, bem como para fins de sequestro de bens. A terceira fase da Operação Coactum ocorre após decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS).

PF investiga desvio de R$ 10 milhões com "rachadinhas" em Bagé | abc+



PF investiga desvio de R$ 10 milhões com “rachadinhas” em Bagé

Foto: Polícia Federal

A ação de hoje é desdobramento da ação de maio, em que foram apreendidas mídias, dinheiro em espécie e colhidos uma série de elementos de prova sobre os delitos investigados. Em razão das buscas naquela oportunidade, dois servidores foram presos em flagrante por crime de peculato, na posse de valores recolhidos de funcionários municipais.

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PF investiga desvio de R$ 10 milhões com “rachadinhas” em Bagé

Foto: Polícia Federal

A PF acredita que, desde 2017, servidores públicos comissionados do município de Bagé, os chamados “CCs”, são obrigados a pagar parte de seus salários para a organização criminosa. Os valores exigidos foram vertidos para fins eleitorais sem a devida declaração como receita auferida perante a Justiça Eleitoral. A prática popularmente conhecida como “rachadinha” teria possibilitado o desvio de mais de R$ 10 milhões.

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Entre os alvos da operação, estão agentes políticos e funcionários municipais suspeitos de recolher e operacionalizar a ocultação e dissimulação do dinheiro desviado.

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