CASO JOÃO COUTO

Perfurações de intestino, pâncreas e aorta; veja denúncias contra médico preso em São Paulo

Polícia Civil já havia pedido prisão preventiva do médico em dezembro de 2022, negada pela Justiça; profissional seguia trabalhando

Publicado em: 15/12/2023 11:59
Última atualização: 15/12/2023 13:39

Preso nesta quinta-feira (14) em São Paulo, o médico João Batista do Couto Neto, 47 anos, foi indiciado pela morte de três pacientes em Novo Hamburgo. A prisão ocorreu após o segundo pedido de prisão preventiva, a primeira foi pedida em dezembro de 2022, negada pelo Judiciário. A investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo começou com a suspeita de cinco mortes e nove lesões corporais.

Couto saiu algemado do trabalho na tarde desta quinta Foto: Polícia Civil

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Entre as denúncias contra o profissional, estão perfurações de intestino, pâncreas e aorta, além de pulmão "colado" à pele e retirada indevida de umbigo. Conforme a Polícia Civil, as cirurgias eram concentradas no Hospital Regina. A casa de saúde sustenta que Couto não tinha qualquer vínculo empregatício ou de prestação de serviços com a instituição. Observa que ele apenas usava as dependências para as cirurgias, assim como outros profissionais.

A prisão

Couto foi capturado no interior de São Paulo, onde trabalhava no Hospital Municipal de Caçapava, distante 600 quilômetros da capital. O delegado Tarcísio Kaltbach, titular da 1ª DP, a prisão ocorreu com o apoio da Polícia Civil paulista. 

O médico foi enquadrado no crime de homicídio com dolo eventual, com as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Agravado ainda por violação do dever inerente à profissão. 

Com informações de: Silvio Milani

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