CASO CHOCANTE

"Pai não quer ser encontrado", diz delegado sobre genitor de bebê morto pela mãe com fita adesiva

Polícia Civil indiciou por homicídio qualificado a mãe da criança deixada sem vida em uma lixeira

Publicado em: 17/07/2024 15:12
Última atualização: 17/07/2024 15:12

A Polícia Civil confirmou que concluiu o inquérito e indiciou por homicídio qualificado a mulher que teria matado a filha recém-nascida e deixado o cadáver dentro de uma lixeira em Canoas.

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O delegado Mario Souza confirma que a Polícia Civil procurou o pai da criança morta Foto: PAULO PIRES/GES

A criança foi encontrada sem vida no dia 24 de junho, após ser abandonada na lixeira do prédio onde trabalhava a suspeita do crime.

Os policiais encontraram fita adesiva tapando o nariz e a boca da bebê, segundo apontou o Departamento Estadual de Homicídios na época do fato.

Conforme o diretor do Departamento de Homicídios, o delegado Mario Souza, a mulher permanece presa preventivamente na Penitenciária Feminina de Guaíba.

“Ainda restam serem anexados ao processo algumas perícias, mas o caso está concluído e foi remetido à Justiça com o indiciamento da suspeita”, afirma.

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Souza confirmou ainda que a Polícia Civil buscou informações e procurou muito o pai da criança, mas ele ainda não foi encontrado.

“O pai da criança não quer ser encontrado”, avalia. “A própria suspeita protege e não quer revelar o paradeiro, mas nós o procuramos para ouvi-lo.”

A apuração, ainda de acordo com o delegado, apontou que a mulher deu à luz no dia 23, um dia antes do crime, em um quartinho na casa onde vivia a suspeita. O sangue coagulado do parto improvisado permanecia no local quando os policiais chegaram ao endereço.

Ela teria permanecido com a bebê durante a madrugada, quando inclusive amamentou a criança. Pela manhã, teria asfixiado a filha com fita adesiva. Depois, colocou a vítima na bolsa da e levou até o trabalho, colocando o corpo no lixo do banheiro.

“Foi um crime que chocou a própria Polícia, e o inquérito foi encerrado com a maior agilidade, de modo a garantir a culpabilidade da suspeita”, conclui.

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