Mais de 20 pessoas internadas em uma comunidade terapêutica localizada no município de Viamão, na região metropolitana, relataram ser mantidas em condições desumanas. Muito deles relataram cárcere privado.
A Polícia Civil foi ao local na tarde de segunda-feira (28), após denúncias de que um dos pacientes era mantida sob cárcere, o que foi confirmado pelos policiais.
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Além da privação de liberdade, a vítima foi achada drogada e com diversos ferimentos. O homem, que não teve a identidade revelada, afirmou que foi levado à comunidade contra sua vontade, espancado e algemado. Os demais internos também relataram agressões e uso de medicamentos psicotrópicos.
Outras condições foram flagradas pela Polícia, entre elas a presença de 22 pacotes estragados de carne de gado e uma carcaça de tatu (animal silvestre). Os internos afirmaram que o animal havia sido encontrado morto na estrada e congelado para consumo.
A ordem dos proprietários era para que os alimentos fossem consumidos, mesmo estragos, sob pena das vítimas permanecerem sem refeição.
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Também foram apreendidos 22 pacotes de carne de gado impróprios para consumo, uma a carcaça de um tatu (animal silvestre), que foi encontrado morto na via pública e congelado para consumo dos internos.
Quatro pacientes precisaram de atendimento médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por conta do estado de saúde debilitado. Todos foram encaminhados pelas Secretarias de Saúde e Assistência Social para locais adequados.
Segundo a Polícia, o monitor da comunidade terapêutica foi autuado em flagrante pelos crimes de cárcere privado, tráfico de entorpecentes, crime de tortura-castigo e contra relações de consumo.
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