Organização criminosa do Vale do Sinos mira Porto Alegre e acaba descoberto; confira detalhes

Pelo menos 12 pessoas foram presas nesta quarta-feira (3) durante a operação Capolinea, desencadeada por equipes da Polícia Civil e da Brigada Militar. Ao todo, foram 36 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e mandados de busca e apreensão, cumpridas em Porto Alegre, Eldorado do Sul, Nova Hartz, Novo Hamburgo, Gravataí e Bombinhas, no litoral catarinense.

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Conforme as autoridades, a ação teve objetivo de prender preventivamente membros de uma organização criminosa do Vale dos Sinos com atuação na zona extremo sul de Porto Alegre. Os alvos são indiciados por fazerem parte do braço financeiro do grupo criminosos, que lavariam capital oriundo do tráfico de drogas.

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O líder desse grupo criminoso foi responsável pela prática de diversos homicídios na capital do Rio Grande do Sul, ainda segundo a Polícia Civil. Detalhes foram informados durante uma coletiva de imprensa em Porto Alegre.

Conforme o delegado Marcus Viafore, a célula da organização criminosa demonstrou-se estruturada da seguinte forma: um líder, auxiliado diretamente por dois operadores financeiros, uma no Rio Grande do Sul, sua companheira, e outro em Santa Catarina, que trabalhavam com mais quatro membros da organização.

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A organização criminosa contava ainda com uma rede de laranjas. Ao todo, foram indiciadas 32 pessoas por lavagem de dinheiro, sendo dessas, 24 pessoas por participação em organização criminosa. Os indiciamentos se deram por 20 crimes de lavagem de dinheiro relacionados à ocultação e dissimulação de imóveis, dentre esses, a aquisição de uma pousada em Bombinhas, automóveis e operações financeiras.