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OPERAÇÃO CÁRITAS: Dez foram presos desde 2021 pela Polícia Civil; secretários e vereador estão em lista

Entre os detidos, estão autoridades, como ex-representantes de pastas da administração municipal canelense e um vereador

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 09/01/2024 às 14h:25 Última atualização: 09/01/2024 às 17h:00
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Com a prisão na manhã desta terça-feira (9) do secretário da Saúde e interventor do Hospital de Caridade de Canela (HCC), Leandro Gralha, a Operação Cáritas, em 11 fases, soma dez presos. Entre os detidos, estão autoridades, como ex-representantes de pastas da administração municipal canelense e um vereador. 

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Prefeitura de Canela é alvo da Operação Cáritas



Prefeitura de Canela é alvo da Operação Cáritas

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Os primeiros três agentes públicos presos foram o vereador Alberi Dias, na época, presidente da Câmara de Vereadores; Luís Cláudio da Silva, o Ratinho, que era secretário de Obras; e do então interventor do HCC, Vilmar Santos. Eles foram levados ao presídio de Canela em 8 de novembro de 2021 e eram investigados por compra de votos, lavagem de dinheiro e desvio de materiais de construção da casa de saúde.

Em 23 de dezembro de 2021, a Polícia realiza a prisão de mais um investigado, Ademir da Silva, conhecido como Junta. Ele estaria intimidando, ameaçando e coagindo testemunhas da investigação para que não o denunciassem, inclusive, com arma de fogo. Em 2022, ele foi o primeiro condenado pela Justiça.

Em 28 de dezembro, Alberi foi novamente preso, em um clube da cidade. Ele foi solto apenas em 4 de fevereiro de 2022. Após receber a liberdade, voltou a atuar na Câmara de Vereadores.

Em 19 de maio de 2022, o foco foi a Secretaria do Meio Ambiente, onde quatro servidores foram afastados e o então secretário, Jackson Müller, foi preso. O representante da pasta ambiental chegou a ser solto em 25 de maio, mas foi detido novamente em 1º de julho de 2022.

A última fase havia ocorrido em 14 de dezembro de 2022, na Secretaria de Turismo e Cultura. Três  presos, sendo dois empresários, Elias da Rosa e João Fernando Marques, que trabalhavam com eventos ligados à pasta, além do ex-secretário Ângelo Sanches. Sanches foi o investigado que ficou por mais tempo na prisão: 119 dias. 

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