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SEIS MESES APÓS CRIME

O que aconteceu com médico acusado de xenofobia por enfermeira em Morro Reuter?

Eles eram colegas de trabalho em uma Unidade Básica de Saúde (UBS); homem teria chamado a mulher de "nordestina burra"

Kassiane Michel
Publicado em: 21/08/2024 às 18h:49 Última atualização: 21/08/2024 às 18h:50
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Seis meses após o crime, o médico acusado de xenofobia contra uma enfermeira segue afastado do cargo em Morro Reuter. O profissional foi indiciado pela Polícia Civil em março. O caso aconteceu no dia 12 de fevereiro deste ano, quando a enfermeira de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) denunciou o profissional por injúrias xenofóbicas.

Caso aconteceu na UBS do município  | abc+



Caso aconteceu na UBS do município

Foto: Prefeitura de Morre Reuter

O Ministério Público do Estado (MPRS) enviou a denúncia ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) em março. O médico já se tornou réu em um processo que corre em segredo de Justiça.

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A prefeitura afirma que, desde o momento em que foi denunciado, o profissional que atuava na UBS está afastado do cargo. Em decisão de 8 de julho e publicação nesta segunda-feira (19) no Portal de Legislação do Município de Morro Reuter, foi determinada a pena de advertência contra ele. Conforme o município, após processo administrativo disciplinar, a comissão designada decidiu pela aplicação da pena. 

O acusado chegou a ser preso, mas foi solto no dia seguinte e responde em liberdade.

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O crime

Na época da investigação, o delegado Felipe Borba relatou que, a partir de depoimentos, ficou claro que as críticas feitas pelo médico, um idoso de 63 anos, não se restringiram ao cunho profissional. “Uma vez que, além da ofensa mencionada pela vítima, no sentido de que seria ‘nordestina burra’, o homem teria proferido discursos preconceituosos contra pessoas oriundas da Região Nordeste do País.”

A pena por injúria em caso de condenação pode ficar entre dois a cinco anos de prisão e multa.

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