POLÍCIA

Nova morte é registrada na Penitenciária de Canoas; entenda

Homem de 37 anos teria morrido nesta segunda-feira (25), sem sinais de violência, na Pecan 4

Publicado em: 25/11/2024 10:30
Última atualização: 25/11/2024 10:32

O assassinato a tiros de Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, 41 anos, dentro da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan 3), no último sábado (23), segue causando impacto.

Segurança permanece reforçada na área da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) desde sábado (23) Foto: PAULO PIRES/GES

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Nesta segunda-feira (25), a informação, propagada por meio das redes sociais, de uma nova morte no Complexo Prisional de Canoas voltou a criar tensão dentro e fora dos muros da casa prisional.

Segundo a Polícia, houve a morte de um homem com 37 anos na Pecan 4. Foi, no entanto, constatado o óbito natural da vítima, que possuía comorbidades diversas, e nenhum sinal de violência ou crime.

O caso está sendo averiguado por agentes ligados à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas desde as primeiras horas na Penitenciária Estadual.

MAIS SOBRE O CASO: Líder de facção avisou que seria morto no presídio com arma vinda de drone

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Penal em busca de mais informações sobre a ocorrência, no entanto, até a publicação desta nota, não houve retorno.

A segurança em torno do Complexo Prisional foi reforçada desde a tarde do último sábado, quando Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido por ser líder de uma facção criminosa, foi assassinado com sete tiros na Pecan 3.

Os disparos teriam sido feitos por meio de uma portinhola de uma cela durante o processo de triagem por onde passam os detentos na Penitenciária. Os suspeitos do crime foram identificados e isolados, segundo a Polícia Civil.

A suspeita inicial é que um drone tenha deixado a arma de fogo na penitenciária. Isso porque, segundo fonte ligada à casa prisional, na véspera do assassinato, pelo menos dois drones acabaram abatidos pela Polícia Penal sobrevoando a área.

O Complexo Prisional de Canoas, formado pela Pecan 2,3 e 4, possui uma população carcerária de 2.406 presos, segundo números oficiais da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

Inaugurado em 2016 como uma alternativa para desafogar o combalido Presídio Central, o Complexo Prisional de Canoas fora anunciado para ser um modelo no Brasil. Passou rapidamente, portanto, a abrigar apenados oriundos da cadeia de Porto Alegre.

A população carcerária do complexo inclui presos considerados de alta periculosidade, como era Nego Jackson, suspeito de cometer onze assassinatos. Além disso, ele havia sido considerado um dos criminosos mais procurados do Rio Grande do Sul.

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