MORTE VIOLENTA
Nesta sexta-feira completa um ano da morte da catequista Elaine Maria Tretto
Cesar Luís Velho foi denunciado pelo Ministério Público pela morte da mulher e continua foragido
Última atualização: 26/07/2024 11:55
Hoje (31) completa um ano da morte brutal da professora e catequista Elaine Maria Tretto, de 51 anos, assassinada no momento em que dava catequese na capela da Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora Nova Estância, em Estância Velha. O empreiteiro Cesar Luís Velho, que foi denunciado em fevereiro deste ano pelo Ministério Público pela morte da mulher, continua foragido.
Velho faz parte da lista de alarme vermelho da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal e está foragido desde 13 de setembro do ano passado, mesma data em que foi decretada a sua prisão preventiva. O mandado de prisão está no sistema do Conselho Nacional de Justiça. Isso significa que ele pode ser preso por qualquer força policial de qualquer lugar do mundo. Há nome de outros 118 brasileiros nesta relação conforme pesquisa realizada na tarde de ontem, sendo 103 homens e 15 mulheres.
Velho foi denunciado no dia 8 de setembro pelo MP como autor do crime, cinco meses depois após a morte de Elaine. O documento foi apresentado pelo promotor Bruno Carpes, em que afirma que o assassinato foi cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante recurso que dificultou sua defesa e pelo fato dela ser mulher, o que classifica o caso como feminicídio.
"Apesar do caso já ter sido remetido à Justiça, qualquer informação que recebamos pra localizar ele, faremos o possível para ajudar", disse o chefe de investigação de Estância Velha, inspetor Renê Guimarães Júnior.
A passos lentos, família se recupera
Quando Elaine foi morta, a família ficou incrédula. O sofrimento foi e ainda é muito grande, mas, conforme o irmão dela, Paulo César Tretto, todos tentam se reerguer. "A gente está superando bem, com certeza a saudade é grande. Principalmente os nossos pais ainda sentem muito, é filho, né? Mas só o tempo para amenizar a dor, e a gente quer preservar ao máximo nossa família", comentou Paulo. Ele prefere confiar na justiça. "Não adianta ter raiva ou outro sentimento que nos faça mal, não vai mudar o fato de que ela foi morta. Por isso tentamos levar uma vida normal e dentro do possível, tomara que seja feita a justiça", complementou.
Entenda o caso
* Elaine foi morta de maneira brutal no dia 31 de agosto de 2017, no momento em que dava catequese na capela da Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora Nova Estância.
* Ela havia iniciado o encontro com a presença de três mulheres e uma criança de 10 anos, quando por volta das 19 horas, quando, segundo o Ministério Público, Velho amarrou e amordaçou as testemunhas e rendeu a vítima, arrastando-a até o banheiro. Ele portava uma arma.
* Além de ter sido espancada no rosto, tórax e membros, Elaine foi asfixiada por uma corda amarrada em seu pescoço.
* As investigações apontaram, ainda, que Elaine queria o divórcio e que o marido não aceitava partilhar o patrimônio comum do casal, o que poderia ter motivado a ação criminosa.
* As próprias filhas do casal, conforme revelado pelo Jornal NH em setembro do ano passado, acreditavam que o pai seria o mentor do crime. Elas relataram que o pai fazia ameaças de morte e que havia até apontado uma arma para Elaine.
Hoje (31) completa um ano da morte brutal da professora e catequista Elaine Maria Tretto, de 51 anos, assassinada no momento em que dava catequese na capela da Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora Nova Estância, em Estância Velha. O empreiteiro Cesar Luís Velho, que foi denunciado em fevereiro deste ano pelo Ministério Público pela morte da mulher, continua foragido.
Velho faz parte da lista de alarme vermelho da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal e está foragido desde 13 de setembro do ano passado, mesma data em que foi decretada a sua prisão preventiva. O mandado de prisão está no sistema do Conselho Nacional de Justiça. Isso significa que ele pode ser preso por qualquer força policial de qualquer lugar do mundo. Há nome de outros 118 brasileiros nesta relação conforme pesquisa realizada na tarde de ontem, sendo 103 homens e 15 mulheres.
Velho foi denunciado no dia 8 de setembro pelo MP como autor do crime, cinco meses depois após a morte de Elaine. O documento foi apresentado pelo promotor Bruno Carpes, em que afirma que o assassinato foi cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel, mediante recurso que dificultou sua defesa e pelo fato dela ser mulher, o que classifica o caso como feminicídio.
"Apesar do caso já ter sido remetido à Justiça, qualquer informação que recebamos pra localizar ele, faremos o possível para ajudar", disse o chefe de investigação de Estância Velha, inspetor Renê Guimarães Júnior.
A passos lentos, família se recupera
Quando Elaine foi morta, a família ficou incrédula. O sofrimento foi e ainda é muito grande, mas, conforme o irmão dela, Paulo César Tretto, todos tentam se reerguer. "A gente está superando bem, com certeza a saudade é grande. Principalmente os nossos pais ainda sentem muito, é filho, né? Mas só o tempo para amenizar a dor, e a gente quer preservar ao máximo nossa família", comentou Paulo. Ele prefere confiar na justiça. "Não adianta ter raiva ou outro sentimento que nos faça mal, não vai mudar o fato de que ela foi morta. Por isso tentamos levar uma vida normal e dentro do possível, tomara que seja feita a justiça", complementou.
Entenda o caso
* Elaine foi morta de maneira brutal no dia 31 de agosto de 2017, no momento em que dava catequese na capela da Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora Nova Estância.
* Ela havia iniciado o encontro com a presença de três mulheres e uma criança de 10 anos, quando por volta das 19 horas, quando, segundo o Ministério Público, Velho amarrou e amordaçou as testemunhas e rendeu a vítima, arrastando-a até o banheiro. Ele portava uma arma.
* Além de ter sido espancada no rosto, tórax e membros, Elaine foi asfixiada por uma corda amarrada em seu pescoço.
* As investigações apontaram, ainda, que Elaine queria o divórcio e que o marido não aceitava partilhar o patrimônio comum do casal, o que poderia ter motivado a ação criminosa.
* As próprias filhas do casal, conforme revelado pelo Jornal NH em setembro do ano passado, acreditavam que o pai seria o mentor do crime. Elas relataram que o pai fazia ameaças de morte e que havia até apontado uma arma para Elaine.
Velho faz parte da lista de alarme vermelho da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal e está foragido desde 13 de setembro do ano passado, mesma data em que foi decretada a sua prisão preventiva. O mandado de prisão está no sistema do Conselho Nacional de Justiça. Isso significa que ele pode ser preso por qualquer força policial de qualquer lugar do mundo. Há nome de outros 118 brasileiros nesta relação conforme pesquisa realizada na tarde de ontem, sendo 103 homens e 15 mulheres.