CONTINUA PRESO

Nego Di tem pedido de habeas corpus negado pela Justiça

Influenciador está preso desde o último domingo por estelionato

Publicado em: 16/07/2024 13:24
Última atualização: 16/07/2024 13:38

O influenciador digital conhecido como Nego Di teve o pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio Grande do Sul na noite de segunda-feira (15).

A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, de 30 anos, pediu a liberdade do humorista e afirma apenas que a liminar foi indeferida, sem dar detalhes dos argumentos apresentados à Justiça.

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Nego Di foi alvo de operação do MPRS Foto: Redes Sociais

Nego Di está preso desde o último domingo (14) por suspeita de estelionato em golpe de vendas online pelo site "Tadizuera" em 2022. Cerca de 370 pessoas foram lesadas pelo crime.

O humorista gaúcho teria movimentado R$ 5,3 milhões com produtos que nunca foram entregues. Ele foi preso na praia de Jurerê Internacional, na capital catarinense, e encaminhado à Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).

Durante a investigação da Polícia Civil, que foi realizada entre abril de 2022 e agosto de 2023, as autoridades constataram que Nego Di realizava "fraude realmente utilizada a partir do seu conhecimento e da sua referência das redes sociais para atrair vítimas", conforme salientou o chefe de Polícia Civil do RS, Fernando Sodré, em coletiva de imprensa no dia em que o ex-BBB foi preso.

A juíza que expediu a prisão preventiva dele, Patrícia Pereira Krebs Tonet, mencionou a "existência de verdadeiro esquema montado para as práticas delitivas", que definiu como "gravíssimas". 

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Nesta terça (16), ao ser questionada sobre o assunto, a defesa do humorista afirma que "mantém a confiança de que o Poder Judiciário verificará a desnecessidade da prisão preventiva neste momento, considerando os fatos e as circunstâncias do fato".

Além de Nego Di, foi expedido um mandado de prisão preventiva contra Anderson Boneti, que está foragido, e que fundou a empresa com o ex-BBB. Segundo esclareceu em coletiva de imprensa no domingo o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), o delegado Cristiano Reschke, Boneti já havia sido preso por estelionato antes da parceria.

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CategoriasCanoasPolícia
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