Preso desde o dia 14 de julho, o influenciador digital e ex-participante do Big Brother Brasil, Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, passa nesta quinta-feira (17) pela primeira audiência referente ao processo envolvendo a loja virtual Tá Di Zuera. O humorista é réu pelo crime de estelionato e suspeito de ter lesado mais de 300 clientes.
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A audiência online é responsabilidade da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, que espera realizar o interrogatório de Nego Di e ouvir vítimas e testemunhas entre hoje e sexta-feira (18). A loja virtual operou durante quatro meses, entre março e julho de 2022, quando a Justiça determinou que ela fosse retirada do ar.
O chefe da Polícia Civil do RS, Fernando Sodré, explica que as investigações começaram em abril de 2022 a partir da Delegacia de Polícia de Canoas, quando o influenciador divulgou aparelhos do site “Ta Di Zuera”, que não chegaram aos compradores.
Ao todo, segundo a Polícia Civil, R$ 5,3 milhões foram movimentados pelo influenciador com produtos que nunca foram entregues. Além de Nego Di, Anderson Boneti, que atuava como sócio do ex-BBB, também foi preso e é réu do processo.
Nego Di teve três pedidos de liberdade negados pela Justiça. Ele segue preso na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan).
A reportagem tentou contato com a advogada Tatiana Borsa, que atua na defesa do influenciador, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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