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JUSTIÇA

Nego Di é condenado a pagar R$ 10 mil a deputada por vídeo ofensivo: "Palavras extrapolaram o limite do aceitável"

Nego Di alegou que o material produzido fazia parte de seu conteúdo de humor ácido e provocativo

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Publicado em: 25/08/2024 às 16h:41 Última atualização: 25/08/2024 às 16h:42
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O influenciador e ex-BBB Nego Di foi condenado a pagar R$ 10 mil à deputada estadual Luciana Genro (PSOL) por danos morais. Conforme divulgado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), além do crime, ele foi condenado por difamação e injúria, sendo estabelecida uma pena de 1 ano, 1 mês e 2 dias de detenção em regime aberto, mais multa.

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Influenciador Nego Di | abc+



Influenciador Nego Di

Foto: Arquivo/Globo

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No entanto, como a pena é inferior a 4 anos, bem como em função da circunstância do crime, foi concedida a substituição da pena privativa de liberdade por duas restritivas de direito, conforme o Código Penal: uma delas será de prestação de serviços à comunidade, na razão de uma hora diária por dia de condenação, sendo o local definido pelo juízo da execução criminal; a segunda será a prestação pecuniária – com destinação social indicada pelo juízo da execução – no valor de 5 salários-mínimos nacionais vigentes ao tempo do pagamento.

Ao analisar o caso, o juiz Eduardo Furian Pontes disse que “ainda que a defesa técnica e pessoal sustente que o vídeo tenha cunho humorístico, as palavras extrapolaram o limite do aceitável, pois além de ridicularizar a querelante, impõem-lhe a pecha de usuária de estupefacientes, ofendendo sua reputação e sua dignidade”.

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O juiz classificou ainda como “pejorativo, depreciativo e sensacionalista” os termos “velha, maconheira e sem vergonha”, usados por Nego Di para associar a deputada. Para Pontes, o vídeo é considerado viral e se prolongou no tempo, pois, mesmo após ocultação, continua podendo ser acessado em outros canais da plataforma YouTube.

Ainda segundo o TJRS, ele poderá apelar da decisão em liberdade. A reportagem está aberta para posicionamento da defesa.

Relembre o caso

Luciana Genro apresentou queixa-crime contra o influenciador que, em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, a chamou de “velha sem vergonha”, “velha, maconheira, sem vergonha”, e também proferiu os dizeres “vá tu te f*, maconheira sem vergonha”. Segundo a autora, na época (11/03/20), a publicação contava com 153.995 visualizações e 726 comentários.

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Conforme o TJRS, Nego Di alegou que o material produzido fazia parte do seu conteúdo de humor ácido e provocativo e que estava dentro de um contexto de humor realizado por seu personagem.

Preso por suspeita de golpe

Dilson Alves da Silva Neto está preso desde o dia 14 de junho por suspeita de estelionato. Ele e o sócio Anderson Boneti comandavam o site “Tadizueira”, que deixou pelo menos 370 consumidores lesados, visto que fizeram compras, mas não receberam os produtos.

Os dois estão na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan) desde o dia 23 daquele mês, quando Boneti, que estava foragido, foi encontrado em Bombinhas, cidade do litoral catarinense.

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