Inquérito instaurado

"Não existe banner": Polícia apura morte de empresária após acidente em Canoas

Carmen Regina Thomazi Ambrozio, 69 anos, foi atingida por motorista que não a teria visto na faixa de segurança

Publicado em: 08/10/2024 12:44
Última atualização: 08/10/2024 14:58

A Polícia Civil confirmou na manhã desta terça-feira (8) que instaurou um inquérito policial para apurar a morte da empresária Carmen Regina Thomazi Ambrozio, que morreu após ser atropelada em Canoas.

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Carmen, 69 anos Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A idosa com 69 anos foi atropelada na última quarta-feira (2). Ela acabou socorrida e encaminhada à emergência do Hospital Nossa Senhora das Graças, mas não resistiu aos ferimentos e teve o óbito registrado na quinta (3).

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O acidente aconteceu na movimentada rótula em frente ao ParkShopping Canoas, na Avenida Farroupilha, no bairro Marechal Rondon. Informações divulgadas logo após o atropelamento apontavam uma situação fora do comum.

Segundo relatos, um banner de campanha política teria se soltado do canteiro central devido ao vento. Ao tentar desviar do objeto, o motorista teria atingido a vítima.

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O caso chegou à 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas, que assumiu a ocorrência e deu início à investigação que, logo no princípio, constatou que a participação do objeto não procede. "Não houve a situação do banner que teria voado e atingido o motorista ou que o motorista desviou para não ser atingido pelo banner", esclarece a delegada Luciane Bertoletti.

Conforme a responsável pelo inquérito, o assunto circulou pela região. No entanto, a versão acabou descartada após conferência de imagens de câmeras de segurança instaladas na área.

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Então, o que aconteceu?

“O que temos é uma situação de um motorista que não visualizou a pessoa que estava na faixa de segurança atravessando e acabou atropelando [Carmen]. Isso tudo a perícia vai nos mostrar", explica a delegada. Tudo indica, portanto, que o caso de atropelamento da empresária poderá resultar em um indiciamento por homicídio de trânsito.

Resta saber se será enquadrado como homicídio doloso, quando o condutor assume o risco, ou culposo, quando não há intenção de matar, conforme o Código Penal. “Já estamos apurando, mas isso não é algo que possa ser comentado agora”, resume. “Mas será esclarecido no decorrer do inquérito.”

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Carmen Regina foi presidente do Clube Soroptimista Internacional de Canoas, sendo conhecida na cidade pelo trabalho social que mantinha junto a entidades. A vítima completaria 70 anos no dia 4 de novembro.

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CategoriasCanoasPolícia
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