PORTO ALEGRE

Mulher que matou grávida para ficar com bebê se torna ré por quatro crimes na Justiça

Denunciada atraiu a vítima até sua casa. A intenção dela era roubar o bebê e se tornar mãe dele

Publicado em: 22/11/2024 12:55
Última atualização: 22/11/2024 13:23

A Justiça aceitou nesta sexta-feira (22) a denúncia contra a mulher de 42 anos que matou uma grávida com o objetivo de ficar com o bebê. Josiane de Oliveira Jardim foi denunciada nesta quinta-feira (21) pelo Ministério Público do Estado (MPRS). 


Mulher foi presa em hospital da capital após o crime Foto: Polícia Civil

O crime aconteceu no dia 14 de outubro no bairro Mario Quintana, em Porto Alegre. A vítima era Paula Janaína Ferreira Melo, 25 anos, que estava grávida de nove meses.

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A mulher se tornou ré no processo penal e responderá pelos crimes de homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante, parto suposto e ocultação de cadáver.

Conforme a juíza Anna Alice da Rosa Schuh, da 1ª Vara do Júri do Foro da Comarca de Porto Alegre, há indícios suficientes de autoria.

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Como aconteceu o crime

A denunciada atraiu a vítima até sua casa. A intenção dela era roubar o bebê e se tornar mãe dele. Para isso, a criminosa prometeu doações e fingiu para a vítima que também estava grávida com o objetivo de criar um vínculo de confiança.

A mulher usou um instrumento contundente para atingir diversas vezes a cabeça de Paula e ainda cortou a barriga dela para retirar a criança do seu ventre. No dia seguinte, a autora do crime e o bebê foram levados para um hospital da capital após ela ter simulado um parto. No entanto, os médicos constataram a farsa e acionaram a Polícia Civil. A mulher foi presa no dia 16 de outubro e o corpo da vítima foi descoberto embalado em cobertores e sacos plásticos embaixo da cama na casa da denunciada.

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Paula e o bebê, que receberia o nome de Endrick pela família e estava previsto para nascer dia 5 de novembro, foram sepultados no dia 17 de outubro em Porto Alegre. Segundo a investigação, a criminosa, que é casada e tem dois filhos adotivos, agiu sozinha.

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