O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou nesta quinta-feira (19), dois apenados pelo homicídio de Jackson Peixoto Rodrigues, 41 anos, conhecido como Nego Jackson, no interior da Penitenciária Estadual de Canoas 3 (Pecan 3) no dia 23 de novembro. A vítima, apontada como líder de facção, foi morta por integrantes de organização criminosa rival.
ENTRE NA COMUNIDADE DO DIÁRIO DE CANOAS NO WHATSAPP
A denúncia do MPRS foi oferecida ao Poder Judiciário pelos promotores de Justiça da Vara do Júri de Canoas, Rafael Russomanno Gonçalves e Denise Sassen Girardi de Castro.
Segundo os promotores, os dois suspeitos foram acusados pela prática de crime de porte ilegal de arma de uso restrito, bem como homicídio triplamente qualificado da vítima, uma vez que a execução de Nego Jackson foi praticada por motivo torpe, relacionado a disputas entre facções criminosas rivais, com emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e de arma de fogo de uso restrito.
A ação penal e o prosseguimento da investigação serão acompanhados de perto pelo MPRS e eventual participação de terceiros no ingresso da arma na unidade prisional, assim como na execução da vítima, seguem em investigação pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Canoas.
“Trata-se de um fato de extrema gravidade, não apenas pelo homicídio de um detento, mas pela violação do sistema de segurança de uma importante unidade prisional, permitindo que presos tenham acesso a arma de uso restrito e outros objetos ilícitos”, disse o promotor Rossomanno.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags