CASO É INVESTIGADO

Morte de gêmeas: Vizinha conta o que viu quando pai pediu ajuda para socorrer menina de 6 anos

Moradora da casa ao lado da família das gêmeas foi até o local antes da chegada do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar

Publicado em: 16/10/2024 15:51
Última atualização: 17/10/2024 11:46

Na manhã da última terça-feira (15), a aposentada Valéria Reichert, 71 anos, levou um susto quando o vizinho da casa ao lado entrou correndo a sua casa pedindo ajuda para socorrer a filha. Era o pai das gêmeas que morreram em um intervalo de oito dias em Igrejinha, no Vale do Paranhana.


Gêmeas de 6 anos morrem com intervalo de oito dias após parada cardiorrespiratória Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

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O homem pediu ajuda de Valéria para acionar socorro ao encontrar a filha Antônia, 6 anos, que estava desacordada sobre a cama. “Ele me pediu para ligar para o 190 porque não estava conseguindo contato, e disse que havia acontecido a mesma coisa que aconteceu com a outra filha (Manuela), que morreu semana passada”, revela.

Depois que o socorro foi acionado, a aposentada foi até a casa da família, e lá encontrou o pai na volta da filha, em desespero, e mãe da menina, que permaneceu todo o tempo sentada na cozinha, fumando, até a chegada do Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha e da Brigada Militar.

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Pai voltou do mercado e foi dar mamadeira à filha, diz vizinha

O pai encontrou Antônia descordada por volta das 10 horas, quando chegou do mercado e preparou uma mamadeira à filha. Ao tentar acordar a menina, percebeu que ela estava com os lábios levemente arroxeados.

Foi, então, que o pai correu até a casa da vizinha para pedir ajuda. Antes de ir ao mercado, o pai comentou com a vizinhança que teria ido até o quarto em que estava Antônia e que não observou nada de anormal.

“Ele sempre demonstrou ter uma relação de afeto com as crianças, e aparentava estar em choque ontem (terça-feira, 15)”, completa a vizinha.

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Prisão da mãe

Dias antes da morte das meninas, a mãe esteve internada na ala psiquiátrica do Hospital Bom Pastor, em Igrejinha. O relato de funcionários da instituição embasou o pedido de prisão temporária da mulher na noite de ontem. De acordo com as testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, a suspeita dizia que iria machucar as filhas.

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