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IGREJINHA

Morte de gêmeas: Presídio para onde a mãe das meninas será levada ainda não foi definido

Gisele Beatriz Dias, de 42 anos, é suspeita de ter envolvimento na morte das filhas

Stefany de Jesus Rocha
Publicado em: 17/10/2024 às 17h:38 Última atualização: 17/10/2024 às 17h:46
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Suspeita de envolvimento na morte das gêmeas Manuela e Antônia Pereira, de 6 anos, a mãe delas, Gisele Beatriz Dias, de 42 anos, está presa desde a noite de terça-feira (15) — horas após a morte da segunda menina. A mulher foi encaminhada ao Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), em Porto Alegre, onde permanecia até a tarde desta quinta-feira (17).

Nugesp centraliza todos os procedimentos básicos iniciais de encarceramento | abc+



Nugesp centraliza todos os procedimentos básicos iniciais de encarceramento

Foto: Ascom SJSPS

No local, ela aguarda a transferência para um presídio. Em média, segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), em média, os presos encaminhados ao Nugesp costumam passar cerca de seis dias no centro de triagem. O período estimado é de no máximo 15 dias, mas pode variar conforme o caso.

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Em prisão temporária, Gisele pode ficar detida por até 30 dias, ou seja, até a metade de novembro. No fim do prazo, contudo, a prisão poderá ser prorrogada por mais um mês.

O caso

As irmãs morreram com oito dias de diferença — Manuela no dia 7 e Antônia no dia 15 de outubro —, ambas em parada cardiorrespiratória. No momento, a principal hipótese da Polícia Civil é que elas tenham tinham tido uma intoxicação externa, que pode ter sido causada por medicamentos ou mesmo veneno.

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A confirmação da causa das mortes deve ser apontada no laudo da necropsia que foi feita nos corpos das duas meninas.

Investigação

No mês anterior às mortes, em setembro, a mãe das meninas esteve internada na ala psiquiátrica do Hospital Bom Pastor, em Igrejinha. Ela ficou na casa de saúde por cerca de 15 dias. Após a morte das gêmeas, a investigação policial ouviu funcionários da instituição, que relataram que a suspeita falava que iria machucar as filhas.

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O pai das meninas foi ouvido na delegacia e liberado. Atualmente, a Polícia considera que não há indício de que ele pudesse ter participado do suposto crime.

*Colaborou: Kassiane Michel.

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