A tragédia envolvendo as gêmeas Manuela e Antônia, de 6 anos, trouxe à tona um histórico de perda violenta na família. O irmão mais velho das meninas, Michel Percival Pereira Júnior, foi assassinado dentro de casa com tiros à queima-roupa há cerca de dois anos.
Foto: Arquivo pessoal
O rapaz, que tinha 22 anos na época, era o primeiro filho do casal, cuja mulher está presa temporariamente desde a noite da última terça-feira (15) por ser suspeita de ter relação com a morte das filhas gêmeas em um curto espaço de tempo.
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Júnior foi morto na noite do dia 7 de novembro de 2022, no município de Santa Maria. A cidade da região central do Estado fica a 330 quilômetros de Igrejinha, onde a família dele reside atualmente.
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A morte
Foto: Arquivo pessoal
O jovem estava em casa, na Avenida Rio Branco, quando um homem chegou de moto ao prédio, subiu até seu apartamento e disparou dois tiros.
O rapaz morreu antes da chegada do socorro, e o atirador fugiu do local, sem ser identificado. Com o desenrolar da investigação, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Santa Maria conseguiu chegar aos autores do crime e apontar o motivo do homicídio.
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Adolescente confessou o assassinato
Cerca de um mês após a morte de Michel Percival Pereira Júnior, a Polícia Civil apreendeu um adolescente de 16 anos, que confessou ser o homem que invadiu o apartamento e executou Júnior. Em depoimento à Polícia, o menor revelou que o crime tinha relação com o tráfico de drogas.
Somente naquele ano, o adolescente já havia executado uma pessoa e tentado matar outro desafeto por rixa relacionada ao crime organizado e ao tráfico de drogas. Um segundo participante do homicídio, um homem de 26 anos, foi capturado pela Polícia quatro dias após a apreensão do menor.
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Tragédias familiares e saúde mental
A família das irmãs gêmeas lida com um histórico marcado por tragédia. A morte do filho mais velho, Michel, desencadeou um quadro de depressão profunda na mãe, que enfrentou internações na ala psiquiátrica do hospital de Igrejinha nos últimos meses.
A saúde mental da mulher é um dos pontos que a Polícia Civil está analisando enquanto investiga o envolvimento dela no assassinato das próprias filhas.
As autoridades seguem apurando o caso e buscam esclarecer as circunstâncias da morte das gêmeas, enquanto a mãe permanece presa temporariamente.
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