A morte das gêmeas de 6 anos Manuela e Antônia, em intervalo de oito dias em Igrejinha, traz lembranças de ternura em um ambiente de violência. “Nunca vou esquecer. É de arrepiar”, recorda o avô materno, o aposentado Manoel Dias, 65.
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Foto: Reprodução/Facebook
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Ele se refere ao momento em que Antônia foi informada pelo pai, Michel Pereira, 43, da morte de Manuela, no último dia 7. “Estávamos na frente da delegacia. Ele falou que a Manu tinha ido para o céu.” Antônia, conforme o avô, prontamente disse: “Não se preocupe. Eu vou atrás pra cuidar da minha maninha.”
A suspeita é de envenenamento
A criança viria a morrer no dia 15 da mesma forma que a irmã. Em casa, no bairro Morada Verde, de parada cardiorrespiratória. A mãe, Gisele Beatriz Dias, 42, foi presa no mesmo dia por suspeita de envenenar as filhas.
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A Polícia pediu a prisão temporária com base no relato de testemunhas e indícios colhidos. Aguarda os laudos da necropsia para saber se as crianças foram intoxicadas. Manoel sustenta que a filha é inocente. “Tenho certeza que não foi a Gisele quem fez isso. Ela tinha muito amor pelas filhas e dava muito carinho a elas.” Ele antecipa que está em contato com advogados para encaminhar pedido de habeas corpus na segunda-feira (21).
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