Morreu na tarde desta segunda-feira (14) a comerciante Priscila Diniz, 34 anos, baleada na manhã do último sábado (12) em frente ao Restaurante Ritter, no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. A informação foi confirmada pela Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH). A vítima estava internada no Hospital Municipal e o estado era considerado crítico.
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O marido da vítima também confirmou a morte dela em suas redes sociais. Em um story, a simples mensagem: “Nossa guerreira nos deixou.”
Conforme a FSNH, o corpo de Priscila será encaminhado ao Departamento Médico-Legal (DML). A causa da morte ainda não foi divulgada, no entanto, é provável que tenha ocorrido em função do ferimento causado pela arma de fogo, que chegou a falhar 9 vezes durante o crime.
O ataque à Priscila aconteceu por volta das 6h45 de sábado, quando o atirador chegou ao lado de um comparsa ao estabelecimento comercial na Rua Vereador Darci Jaime Keler. Durante a ação dos bandidos, a arma do atirador falhou ao menos nove vezes antes de Priscila ser baleada.
Uma pessoa que chegou ao local logo após o crime, e que prefere não ser identificada, disse que a cena no local “foi horrível”.
“Foram para executar ela, mas não sabemos por quê”, lamenta a testemunha. Imagens, gravadas por câmeras de monitoramento, mostram Priscila sendo surpreendida assim que estacionou uma moto Honda Biz na frente do restaurante. Os criminosos chegaram quase junto e o caroneiro desceu da moto com uma arma já apontada para a cabeça da comerciante.
A vítima tirou o capacete, possivelmente a mando do assassino, que passou a apertar o gatilho diversas vezes contra ela. A vítima parecia implorar pela vida, segurando o capacete na mão esquerda. Ela largou o objeto e chegou a erguer os dois braços, na posição de vítima rendida e indefesa, até que, encurralada no outro canto da entrada do restaurante, foi atingida à queima-roupa.
Os criminosos ficaram o tempo todo de capacete. Eles estavam há meia hora rondando o restaurante à espera da vítima.
Investigação
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Novo Hamburgo está atrás de imagens do entorno do restaurante ao local onde a moto da vítima foi abandonada, para traçar a rota dos criminosos e tentar identificá-los.
*Colaboraram: Juliana Flor, Silvio Milani
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